Light (LIGT3) denuncia agente de debenturistas: "lamentável conduta"

Em petição, companhia que está em recuperação judicial diz que agentes fiduciários prejudicam as negociações

A Light (LIGT3) entrou com um processo na Justiça do Rio de Janeiro denunciando a “lastimável conduta” de agentes fiduciários, responsáveis por defender e assegurar os direitos dos debenturistas. 

Em uma petição enviada à 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio, a empresa alegou que os agentes fiduciários estão adotando uma “postura agressiva e pouco colaborativa”, o que está prejudicando as negociações dos debenturistas com a companhia de energia. A petição foi divulgada pelo ConJur.

De acordo com a Light, a maioria dos créditos que compõem o endividamento de cerca de R$ 11 bilhões da empresa, levando-a a entrar com um processo de recuperação judicial, são decorrentes da emissão de debêntures, que são títulos de dívida da empresa. A BeeCap, citada no processo como assessora financeira dos debenturistas, afirmou que os credores ainda não se manifestaram sobre o processo.

A companhia ainda conta que a postura prejudicial adotada pelos agentes fiduciários é contrária à sua atuação legal, uma vez que eles agem em benefício de um grupo específico de debenturistas, em detrimento do restante dos credores. A empresa argumenta que o interesse de todos os credores é receber seus créditos, o que requer uma atuação favorável à reestruturação da empresa emissora das debêntures, e não uma postura contrária e disruptiva.

De acordo com a Light, a empresa não foi informada da realização da maior parte das assembleias de debenturistas e foi privada de acessar “informações e documentos relevantes e de interesse da coletividade de credores, impossibilitando que a Recuperanda e a Administração Judicial exerçam adequadamente suas funções no processo de soerguimento”.

Light (LIGT3) comunica renúncia de presidente de sua distribuidora

A Light (LIGT3) emitiu um fato relevante neste sábado (17) informando a renúncia do diretor presidente de sua distribuidora, a Light Sesa, Thiago Freire Guth. O executivo também ocupava os cargos de diretor da concessionária de energia e também fazia parte do Conselho de Administração da empresa que está em recuperação judicial.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile