A Light (LIGT3) voltou a lucrar no trimestre inicial de um ano. Após registrar prejuízo líquido de R$ 106 milhões nos três primeiros meses de 2022, a companhia conseguiu reverter para lucro líquido de R$ 107,1 milhões no primeiro trimestre de 2023.
Por outro lado, o Ebitda ajustado registrou queda de 5,7%, a soma foi de R$ 538,4 milhões. A Light apresentou o resultou em conformidade à Instrução CVM (Comissão de Valores Mobiliários), excluindo equivalência patrimonial e outras receitas e despesas operacionais. Com isso, o indicador teve alta de 24,9% ante os três primeiros meses de 2022, quando foi registrado R$ 429,4 milhões.
No primeiro trimestre de 2023, a receita operacional líquida da empresa foi de R$ 3,61 bilhões, o que indica um aumento de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A empresa divulgou os dados de alavancagem, medidos pela relação entre dívida líquida/EBITDA, por segmento. Na área de distribuição, a alavancagem alcançou 9,57 vezes em março deste ano, em comparação com as 8,55 vezes registradas no mesmo mês do ano passado. Por outro lado, nas atividades de geração e comercialização, a alavancagem foi de 1,61 vez, em contraste com 1,12 vez na mesma comparação.
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A Light (LIGT3) está pronta para dar entrada na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro com um pedido de Recuperação Judicial na próxima sexta-feira (12). A dívida da companhia supera os R$ 9 bilhões. A informação é do jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.
De acordo com Jardim, o pedido de recuperação judicial deverá ser feito pela Light S.A., a holding que controla as empresas de distribuição e de geração de energia, que também são batizadas como Light.
Há um mês, a Light entrou na 3ª Vara com um pedido de medida cautelar para que fosse suspensa a suspensão do pagamento de obrigações financeiras e o início de um processo de mediação coletiva com os credores da companhia.
