O novo sócio majoritário da Light (LIGT3), Nelson Tanure, deverá votar a favor da recuperação judicial da elétrica durante a assembleia de acionistas que ocorre ainda nesta quarta-feira (7), tornando a aprovação da medida praticamente certa.
Tanure disse em entrevista ao Bloomberg que “Estamos procurando uma unidade completa de direcionamento para a empresa”.
A holding entrou com pedido de recuperação judicial em 12 de maio, após avisar que estava lutando para pagar suas dívidas de R$ 11 bilhões e precisava de autorização do governo para aumentar as tarifas. A decisão gerou muitos protestos dos detentores de debêntures, que prometem uma briga judicial.
Light (LIGT3): governo do Rio pressiona por intervenção, diz jornal
O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, estaria pedindo à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que promova uma intervenção na distribuidora Light (LIGT3). A informação é do colunista Lauro Jardim do jornal “O Globo”.
Recentemente, a concessionária de energia teve o pedido de recuperação judicial aceito pela 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Com isso, este se torna o 8º maior processo de recuperação judicial da história do país.
Ficou determinado que a empresa siga cumprindo as obrigações operacionais para com a sociedade, cumprindo as metas de qualidade estabelecidas pela Aneel sob pena de cassação da tutela concedida pela recuperação judicial.
A defesa da Light na Justiça alegou que a crise da empresa se agravou nos últimos anos, decorrente dos altos índices de furtos de energia no Rio de Janeiro. Além disso, os investimentos feitos pela empresa para diminuir os furtos não obtiveram os resultados esperados.
Light protocola manifestação de interesse em renovar concessão
A distribuidora Light protocolou nesta sexta-feira (2) junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) a manifestação de interesse em renovar seu contrato de concessão, segundo informou o “Broadcast”, que já havia antecipado a preparação da companhia para a formalização do pedido de renovação da concessão, por mais 30 anos, dentro do prazo previsto pelas regras setoriais.