O LinkedIn entrou em um acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos e irá pagar US$ 1,8 milhão (R$ 8,9 milhões) para suas funcionárias que receberam menos do que colegas homens entre 2015 e 2017.
O departamento confirmou a informação em comunicado divulgado nesta quarta-feira (4). O órgão afirma que o LinkedIn negou pagamento igual a 686 mulheres no escritório localizado em São Francisco e também em sua sede, na cidade de Sunnyvale, na Califórnia.
No acordo de conciliação, o órgão afirma que constatou que as mulheres eram remuneradas “a uma taxa estatisticamente menor” do que seus colegas do sexo masculino. Segundo o jornal The New York Times, as funcionárias faziam parte dos setores de engenharia, marketing e produtos.
A plataforma de rede profissional emitiu um comunicado, também nesta quarta (4), negando que tenha discriminado certos funcionários. “Embora tenhamos concordado em resolver este assunto, não concordamos com a reivindicação do governo”.
Valor a ser pago pelo LinkedIn foi estipulado em salários atrasados e juros
De acordo com o UOL, o valor estipulado prevê US$ 1,75 milhão (R$ 8,74 milhões) em salários atrasados e mais de US$ 50 mil (R$ 249 mil) em juros a serem pagos às mulheres.
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Além disso, o LinkedIn também concordou em enviar relatórios ao órgão norte-americano nos próximos três anos para comprovar que estará avaliando suas políticas de remuneração e aplicando ajustes salariais.