Lista de fundos na B3 ganha mais um membro

O momento é considerado um “fase difícil” para os fundos de infraestrutura na B3.

A Sparta estreia o seu primeiro fundo de infraestrutura na B3 (Bolsa de Valores brasileira) nesta segunda-feira (20). Os R$ 32 milhões captados ficaram abaixo dos R$ 150 milhões previstos quando a operação entrou em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esse resultado inferior ao esperado não é isolado. Das emissões em cotas que chegaram ao investidor através de oferta pública em 2021, nenhuma arrecadou 100% do que era projetado.

A autarquia aprovou pouco mais de R$ 1 bilhão até o momento, e a partir do que já foi liquidado ou está em vias de ser, a colocação deve chegar na metade do valor. Além disso, há outros R$ 350 milhões em análise, mas as gestoras Capitânia e Rio Bravo, que estão à frente dessas carteiras, solicitaram a interrupção dessas ofertas.

Mesmo com as cifras bilionárias captadas pelas companhias através de debêntures incentivadas – aproximadamente R$ 40 bilhões no ano – existe uma certa resistência do investidor para os emergentes fundos negociados em bolsa, como foi antecipado pelo Valor.

Outros fatores também podem influenciar na decisão de investidores, como o início do ano eleitoral, a alta da Selic (taxa básica de juros) e a desvalorização das cotas no mercado secundário.

 

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