A maior empresa do segmento de condomínios logísticos no Brasil, a LOG CP, segue observando o mercado de Fortaleza com muito apetite. Recentemente, a empresa, que já tem três empreendimentos na Região Metropolitana de Recife, está investindo R$ 370 milhões no LOG Fortaleza 3, que fica em Itatinga.
A companhia mineira, que nasceu da MRV (MRVE3), chegou ao Ceará em 2012, a partir da implantação do LOG Fortaleza 1, em Maracanaú, com 110 mil metros quadrados de área e, desde então, vem ampliando significativamente sua presença.
O novo condomínio Fortaleza 3 será o maior empreendimento da LOG no Ceará, e tem uma área bruta locável de 123 mil metros quadrados.
Esse investimento deixará a LOG com aproximadamente 400 mil metros quadrados de área locável na região, o equivalente a mais de 50 campos de futebol. Somando os 3 projetos, o montante investido supera R$ 820 milhões, segundo o “Diário do Nordeste”.
Antes mesmo da conclusão das obras o empreendimento já tem uma alta taxa de ocupação. “Temos conseguido entregar nossos empreendimentos com taxas de ocupação entre 70% e 90%”, destacou Marcio Vieira de Siqueira, diretor executivo de operações.
Outros negócios da LOG CP
Os negócios da companhia incluem a Amazon e o Mercado Livre (MELI34) estão entre os maiores ocupantes dos condomínios. No entanto, os setores presentes são variados, incluindo alimentício, de bebidas, farmacêutico e até educacional (grandes players como a cearense Arco Educação precisam dessas estruturas para distribuir seus produtos).
O início das operações do CD do Mercado Livre estava previsto para o 1º trimestre deste ano, porém, até o momento não houve confirmação por parte do Mercado Livre, enquanto a LOG CP, por sua vez, não comenta sobre as empresas clientes.
O plano de expansão da LOG CP no Nordeste, chamado “LOG 2 Milhões”, é considerado agressivo e prevê a construção de mais 2 milhões de metros quadrados de área locável até 2028.
A Região Metropolitana de Fortaleza, que já é a maior praça do Nordeste para a empresa, tem papel central nesse planejamento. “A região tem se mostrado um polo estratégico para nós, devido à demanda crescente e à infraestrutura logística favorável”, ressalta Siqueira, que já fala em LOG 4 e 5 para a região.