Lucro da CSN recua 3% no 2TRI21, a R$ 5,5 bilhões

A despesas com vendas gerais e administrativas somaram R$ 825 milhões

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) divulgou seus resultados operacionais do 2º trimestre de 2021 nesta terça-feira (27), em que anunciou um lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, um recuo de 3% em relação ao trimestre anterior, mas um avanço de 1.136,3% em relação a um ano antes.

Já o lucro atribuído aos controladores somou R$ 4,96 bilhões no período. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), por sua vez, acumulou R$ R$ 8,174 bilhões.

A produção de minério de ferro ficou em 9,1 milhões de toneladas no período, sendo 18% maior que o registrado um ano antes. Já as vendas do aço alcançaram 1,2 milhões de toneladas, alta de 28% seguindo a mesma base comparativa.

Segundo a companhia, a forte demanda por cimento e o aumento dos preços alavancou o Ebitda do segmento para R$ 147 milhões entre maio e julho, correspondendo a alta de 436% em relação a um ano antes.
 
As despesas com vendas gerais e administrativas somaram R$ 825 milhões, 48,2% maior que no trimestre passado.

No total dos três meses, o resultado financeiro foi negativo em R$ 340 milhões, que de acordo com a CSN, foi consequência da variação cambial no período, além dos custos da dívida. O resultado acabou sendo compensado pelo ganho obtido na venda de parte das ações da Usiminas, além da valorização dos papéis que a companhia manteve, que geraram um ganho de R$ 143 milhões.