O Magazine Luiza (MGLU3) e a Americanas devem ser afetadas pela fraca economia no quarto trimestre de 2021, disseram analistas da Ágora Investimentos e do Santander em relatórios divulgados aos clientes na terça-feira (25).
“No entanto, a Americanas inclina-se para um desempenho superior, enquanto os negócios das lojas do Magalu continuarão puxando para baixo o crescimento e a lucratividade, por causa da alta exposição aos eletrônicos”, declararam, de acordo com o Money Times, Maria Clara Negrão, Ricardo França, Maurício Camargo, Ernani Júnior e José Cataldo, que assinaram o relatório da Ágora.
É estimado pela corretora que a Americanas obtenha um lucro ajustado de R$ 316 milhões, correspondendo a um recuo 35,3% na comparação anual. Já a sua receita deve ficar em R$ 9,7 bilhões, alta de 29,8%.
A partir disso, analistas estabeleceram a recomendação neutra para a varejista, com preço-alvo de R$ 39, elevação de 10,48% em relação ao fechamento da véspera.
Além disso, os analistas sinalizaram que o Magalu deve ter prejuízo líquido de R$ 21 milhões, contra o lucro de R$ 232 milhões. A sua receita, por sua vez, deve contrair 1,2%, indo de R$ 10 bilhões para R$ 9,9 bilhões.
Notícias Relacionadas
Nvidia, Apple e mais
Gigantes da tecnologia impulsionam orçamento da California
Um índice das chamadas sete gigantes da tecnologia subiu 56% até agora este ano, mais do que o dobro do avanço do índice S&P 500
‘Boom’ pós-eleitoral
Musk vê sua fortuna alcançar recorde de US$ 348 bilhões
Os diversos negócios de Musk têm experimentado aumento de valor desde sua aproximação com o presidente eleito dos EUA
A recomendação para o Magazine Luiza também é neutra, com preço-alvo de R$ 14, valorização de 108%.
Já na perspectiva do Santander, o Magalu está entre as companhias que verão um cenário mais desafiador no curto prazo.
“Enquanto a maioria das companhias presentes na conferência sinalizaram um ano difícil à frente devido a fatores macro, o Magalu se destacou entre as empresas que apontaram os maiores desafios à frente”, afirma Ricardo Peretti, que assinou o relatório do banco.
