O Magazine Luiza, após o seu período de glória, passou a liderar as quedas do Ibovespa neste ano com um recuo de cerca de 70%. Em 2022, para especialistas, o resultado deve passar longe da disparada das vendas registradas desde a pandemia da Covid-19.
“A demanda pode ser mais fraca e a concorrência deve continuar bastante acirrada”, destacou a XP em um relatório divulgado em outubro, de acordo com o MoneyTimes.
A corretora disse que os produtos eletrônicos e de linha branca, que são um segmento chave do e-commerce, tendem a ser mais cíclicos por conta do tíquete médio mais alto. Nesse sentido, a hipótese da XP, e de parte do mercado, é que a demanda por essas categorias tenha sido antecipada devido ao isolamento social.
Além disso, um gestor que preferiu não se identificar, destacou que a casa em que ele atua não elevou a exposição ao papel do Magazine Luiza, mas salienta que começa a ficar “entusiasmado com os atuais níveis de preço”.
“Olhando para frente, tem o auxílio do governo, a inflação deve começar a desacelerar, tem Copa do Mundo — que pode tracionar as vendas — e a base de comparação começa a ficar melhor”, destaca.