Marfrig (MRFG3) fecha com alta de 5,54% após compra de fundador da empresa

Mesmo com baixa acumulada de 34% nos últimos meses, Molina apostou na companhia e agora possui 50,04% das ações

Apesar dos papéis da Marfrig (MRFG3) terem uma baixa acumulada de 34% nos últimos seis meses, o empresário Marcos Molina, fundador da empresa, acreditou no crescimento da companhia e realizou uma nova aquisição. Segundo o comunicado feito à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Molina e sua esposa, Márcia dos Santos, agora detêm 345,9 mil ações MRFG3, volume que representa 50,04% das ações da empresa. Os investidores ficaram confiantes com a aquisição, gerando uma alta nos papéis da Marfrig, que fecharam a terça (31) com salto de 5,54%, cotadas a R$ 15,63.

Antes da aquisição, Molina detinha 49,72% dos papéis, que valiam cerca de R$ 5 bilhões. Segundo dados compilados pela plataforma Status Invest, a companhia é avaliada em R$ 10,56 bilhões.

O ano de 2021 foi um período promissor para os frigoríficos brasileiros, que viram suas margens em níveis recorde nos Estados Unidos. No acumulado, a JBS (JBSS3) foi uma das maiores altas da bolsa, com 60% de alta (ante 52% da Marfrig).

Como uma fatia relevante do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Marfrig veio dos EUA, as ações da empresa foram penalizadas, motivando a compra de Marcos Molina, dados os preços mais descontados.

No seu último resultado financeiro, a companhia reportou um lucro líquido de R$ 109 milhões, o que representa uma queda de 61,1% em relação à soma de R$ 279 milhões registrada em igual período do ano passado. Em contrapartida, o Ebitda ajustado teve avanço anual de 60,9%, para R$ 2,749 bilhões, ante R$ 1,708 bilhão em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

Os analistas da corretora seguem otimistas “com a capacidade da empresa de navegar em águas tão turbulentas” e destacam recomendação de compra com preço-alvo de R$ 34,80 por ação da Marfrig. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile