A Marisa (AMAR3) aumentou em 64,2% o prejuízo líquido do primeiro trimestre de 2023. Em documento revelado na terça-feira (16), a empresa relatou que a subtração foi de R$ 149 milhões nos primeiros três meses deste ano contra R$ 90,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
O aumento do prejuízo vem em um momento em que a empresa anda enfrentando dificuldades, ainda assim, a companhia elevou sua receita líquida do varejo em 1,3%, para R$ 440,5 milhões.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total da Marisa foi negativo em R$ 50,6 milhões. Mesmo que em baixa, o resultado ainda supera a igual etapa do ano anterior em 11,5%.
A empresa explicou que a margem bruta do varejo aumentou para 49,5% das receitas líquidas no primeiro trimestre de 2023, em comparação com 47,4% no mesmo período do ano anterior. Esse resultado é atribuído aos esforços direcionados para preservar a rentabilidade nas vendas.
Já o resultado financeiro da Marisa foi negativo em R$ 84,1 milhões, um aumento de 83,8% em relação ao prejuízo financeiro do mesmo período de 2022.
Notícias Relacionadas
Varejistas: 1º trimestre sinaliza 2023 difícil
As principais representantes do varejo de moda do Brasil não tiveram o que comemorar no primeiro trimestre de 2023. Os balanços do período divulgados ao longo de maio revelaram prejuízos milionários dessas companhias.
Renner (LREN3), Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo e C&A (CEAB3) mostraram resultados ruins no início de 2023. A Renner teve queda de 75% no lucro, enquanto a Riachuelo registrou decréscimo de 119% e a C&A reportou recuo de 17%.
A Marisa (AMAR3), outra gigante do setor, publicou seu resultado na segunda-feira (15) e também marcou prejuízo líquido de R$ 149 milhões, número 64,2% maior do que os R$ 90,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
