Mater Dei (MATD3) aumenta o Ebitda em mais de 50% no 1T23

A rede registrou um lucro líquido ajustado de R$ 50,6 milhões

A rede hospital Mater Dei (MATD3) reportou um Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 131,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 51,5%. Em documento divulgado nesta segunda-feira (15), a empresa informou que a margem Ebitda atingiu 25,2% entre janeiro e março deste ano, perda de 0,2 p.p (ponto percentual). 

Já o lucro líquido ajustado do Mater Dei foi de R$ 50,6 milhões, um recuo de 4,4% em relação ao mesmo período de 2022. A receita líquida somou R$ 524 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 53% na comparação com igual etapa de 2022. De acordo com o grupo, “esse crescimento foi impulsionado pelo crescimento orgânico e inorgânico, este fruto da consolidação das aquisições e consequente aumento no número de pacientes-dia no período”, afirmou.

O lucro bruto da empresa também registrou crescimento acima de 50%, somando R$ 524,1 milhões, totalizando um aumento de 52,9% ante o registrado no mesmo período de 2022. 

“Essa variação na comparação anual é fruto principalmente de maiores custos com prestação de serviços médico, em função da diferença no modelo de parceria com os médicos, cuja contabilização dos honorários médicos dos hospitais adquiridos passam em grande parte pelo resultado, diferente do praticado pela companhia na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma vez que no 1T22 ainda não havia sido concluída todas as aquisições”, contou o Mater Dei.

Os leitos operacionais somaram 455 leitos a mais que em 2022. Este ano foram 1533 suportes em funcionamento. 

O resultado financeiro líquido registrou um aumento de 196,6% mas foi negativo em R$ 57,3 milhões no primeiro trimestre de 2023. A dívida líquida da rede cresceu 172,8% comparado com o primeiro trimestre de 2022, até 31 de março deste ano, um total de R$ 901 milhões. 

Rede D’Or (RDOR3): Goldman Sachs rebaixa ação

As ações da Rede D’Or (RDOR3) tiveram sua recomendação de compra rebaixada para “neutra” pela Goldman Sachs. Além disso, o banco norte-americano cortou o preço-alvo do papel de R$ 41 para R$ 31.

Em relatório, o analista Gustavo Miele escreveu que suas principais preocupações em relação à tese de investimento são a geração de caixa limitada neste ano, que deve atrasar o processo de desalavancagem da Rede D’Or.