Mater Dei negocia novas aquisições pelo país, diz CEO

Enquanto aguarda aprovação de compra pelo Cade, companhia negocia próximas aquisições

A Mater Dei, enquanto aguarda a aprovação da compra de 99,6% do Hospital Santa Genoveva (HSG) e de 100% do Centro de Tomografia Computadorizada Uberlândia (CDI) pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), planeja suas próximas aquisições. 

Henrique Salvador, CEO do Mater Dei, disse ao Valor Econômico que as aquisições seguintes serão realizadas nas regiões onde a rede desenvolve seus hubs regionais. 

Em entrevista a BP Money, Salvador já havia destacado que o objetivo da companhia é ser relevante no mercado e que para isso seriam realizadas aquisições que se diferenciem dos concorrentes no país (veja mais aqui). “Nós não queremos ser irrelevantes para onde a gente for. Estamos trazendo algo que fará a diferença na cidade de Salvador, assim como Porto Dias em Belém, que é o melhor hospital da região Norte do Brasil”, explicou. 

Atualmente, a rede possui hubs na região metropolitana de Belo Horizonte, Salvador, Belém, e, como recentemente anunciado, Uberlândia. 

O presidente do Mater Dei afirmou que alguns ativos estão em avaliação. Segundo ele, esses estão localizados nas proximidades dos hubs já existentes. Salvador prevê que pelo menos uma operação seja concluída na virada do ano ou início de 2022. 

Sobre os negócios, o CEO disse que as aquisições devem ser realizadas, a princípio, com recursos próprios. Salvador calcula que a empresa possui um residual de cerca de R$ 150 milhões do IPO (oferta inicial de ações, sigla em inglês) e R$ 700 milhões de emissão de debêntures feita há pouco tempo. 

Já em relação aos próximos passos da Mater Dei, o executivo declarou que a intenção da rede é ampliar na região Norte a partir de Belém e no Nordeste a partir de Salvador, com a inauguração em 2022 do Mater Dei Salvador, que contará com 370 leitos e centro médico com consultórios.

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