O conselho de administração do Méliuz (CASH3) autorizou o início de estudo para a segregação de suas operações no banco digital Bankly, segundo documento divulgado ao mercado na noite desta segunda-feira (24).
O Méliuz realiza soluções de pagamento e banking as a service, sob a marca Bankly. A operação envolve a possibilidade de listagem das ações do banco digital como companhia independente.
Os assessores financeiro e jurídico serão o banco de investimento Lazard e o Pinheiro Neto Advogados, respectivamente.
Segundo a startup, a potencial transação tem como objetivo “liberar o pleno potencial dos negócios de soluções de pagamento e banking da companhia, permitindo que operem de forma autônoma, com administração separada e foco nos seus respectivos modelos de negócios e oportunidades de mercado”.
“Adicionalmente, a potencial transação permitirá a cada um dos negócios acesso direto ao mercado de capitais e a outras fontes de financiamento, possibilitando, desta forma, priorizar necessidades de investimento e maximizar flexibilidade para transações estratégicas de acordo com o perfil de cada companhia, criando, assim, mais valor para seus respectivos acionistas”, completou o comunicado.
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A definição do processo de cisão e listagem das operações do Bankly só acontecerão após a conclusão do estudo. Caso aprovadas, também necessitarão da obtenção de aprovações necessárias de acionistas e credores, bem como dos órgãos reguladores aplicáveis.
Assim como Méliuz, Natura fará estudo para realizar IPO ou cisão da Aesop
A Natura&Co (NTCO3) informou, nesta segunda-feira (17), que seu conselho de administração autorizou o início de um estudo para avaliar a realização de uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) e uma cisão da Aesop, marca de luxo e bem-estar da companhia.
Em fato relevante divulgado pela empresa, a Natura afirma que a cisão poderia ser seguida de uma potencial oferta pública. O estudo visa avaliar alternativas que possam agregar mais valor para a marca de luxo.
