Mercado cria expectativa sobre futuro da Restoque

A recuperação extrajudicial da Restoque foi firmada com os credores em junho de 2020.

O mercado acompanha os desdobramentos da recuperação extrajudicial da Restoque e o futuro da empresa, que deve gerar novas notícias nos próximos meses.

A dona das marcas Dudalina, John John e Rosa Chá tem até o fim de 2021 para fazer um aumento de capital de R$ 150 milhões, conforme estabelecido no plano negociado com os credores, para evitar o vencimento antecipado da dívida.

Segundo observadores, com o cenário da pandemia, é natural que a empresa enfrente dificuldades para gerar caixa e suportar os juros, que pressionam a dívida de cerca de R$ 1,5 bilhão. Os credores, em sua maioria, são bancos e fundos de investimento.

O plano de recuperação extrajudicial da Restoque foi firmado com os credores em junho de 2020, depois que o coronavírus provocou o fechamento dos shoppings, atingindo o mundo da moda.

Procurada pela reportagem, a Restoque não respondeu sobre o aporte de R$ 150 milhões.

O setor de moda passa por um momento de consolidação, que teve um caso de peso com a disputa pela Hering no primeiro semestre. O Grupo Soma ultrapassou a Arezzo e acabou incorporando a marca, avaliada em cerca de R$ 5,3 bilhões com a operação.

O movimento levantou expectativas de que as empresas poderiam ter algum interesse em avançar sobre a Restoque. Procuradas pela reportagem, Soma e Arezzo negam.

 

 

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