Uma das maiores empresas de e-commerce da América Latina, o Mercado Livre (MELI34), iniciou conversas com as autoridades do México para solicitar uma licença bancária que permitirá ampliar a gama de produtos que oferece no país.
O Mercado Livre (MELI34) tem mantido esse diálogo com o Banco Central mexicano, reguladores e o Ministério de Finanças do país, disse o presidente do Mercado Pago, Osvaldo Gimenez.
O processo formal para a inserção do negócio começará nos próximos meses.
“A oportunidade é fenomenal. Vemos no México o que aconteceu no Brasil na última década, onde houve um enorme aumento no acesso a serviços bancários, pagamentos eletrônicos e crédito”, disse Gimenez, de acordo com a “Bloomberg”.
O processo levará entre 12 e 14 meses para ser concluído. Segundo ele, a companhia ponderou adquirir uma licença bancária.
O Mercado Livre opera no México com uma licença para fintechs, a IFPE, que permite uma gama de serviços, incluindo o aplicativo de carteira da empresa. Uma licença bancária possibilitaria o recebimento de depósitos de folha de pagamento e excluiria um limite para valores retidos.
“A licença bancária facilitará muitas coisas, desde a forma como oferecemos créditos aos usuários até como podemos oferecer produtos de investimento”, pontuou o presidente do Mercado Pago.
Mercado Livre (MELI34): analistas veem resultado robusto no 1T24
O Mercado Livre (MELI34) reportou um lucro líquido de US$ 344 milhões no primeiro trimestre de 2024. Para a Genial, a empresa apresentou um desempenho robusto, alinhado com as projeções da casa.
Os principais impulsionadores do crescimento do GMV (Volume Bruto de Mercadoria) do Mercado Livre (MELI34) foram o Brasil e o México. “Registrando um crescimento anual de 30%, mesmo com um desempenho abaixo do esperado na operação da Argentina, houve um forte crescimento no Brasil e México”, disse a Genial, de acordo com o “Suno”.
O GMV total da organização somou US$ 11,4 bilhões, ficando 2,3% abaixo das estimativas da casa, especialmente devido à operação na Argentina.