Mercado Livre (MELI34) capta R$ 1 bi com emissão de CRIs

A oferta do Mercado Livre foi realizada em duas séries e coordenada por Bradesco BBI, Itaú BBA e Safra

O Mercado Livre (MELI34) captou R$ 1 bilhão com sua primeira emissão de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários). Segundo comunicado da empresa, a oferta foi realizada em duas séries e coordenada por Bradesco BBI (BBDC4), Itaú BBA (ITUB4) e Safra. 

O montante será usado para revitalizar e expandir a malha logística da companhia de tecnologia no Brasil, País que detém o posto de maior mercado da empresa.

No início deste ano, a companhia argentina revelou um plano para investir uma quantia recorde de R$ 17 bilhões no Brasil em 2022. Por volta das 16:10 (de Brasília), os BDRs (certificados que representam ações) do Mercado Livre caiam 0,54%, cotados a R$ 36,94. 

Mercado Livre (MELI34) anunciou criptomoeda própria

Recentemente, o Mercado Livre (MELI34) anunciou o lançamento de sua própria criptomoeda, a Mercado Coin. O ativo digital, que será vendido a US$ 0,10, poderá ser usado para dar cashback para clientes que comprarem no site da companhia. A criptomoeda poderá ser comprada e vendida dentro do aplicativo do Mercado Pago.

O serviço é fruto da parceria com a plataforma cripto Ripio, que será a custodiante e exchange das operações cripto realizadas por meio do aplicativo Mercado Pago, do Mercado Livre.

O Mercado Livre divulgou que a criptomoeda estará disponível apenas no Brasil, com planos de expansão para outros países. A companhia estima que, até o fim de agosto, 80 milhões de clientes tenham acesso à moeda digital.

A empresa argentina ainda informou que não é possível transferir a Mercado Coin para carteiras externas, mas já existe a perspectiva de que o serviço seja liberado em breve.

O gerente Sênior de Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre, Guilherme Cohn, relatou que acredita no potencial do mercado cripto.

“A tecnologia blockchain por trás da Mercado Coin nos permitiu desenvolver uma solução aberta e extremamente segura. Seguimos acompanhando as evoluções dos criptoativos e da tecnologia blockchain, pois acreditamos no potencial dessas ferramentas”, afirmou o gerente do Mercado Livre.