A Meta Platforms Inc., dona do Facebook, comunicou, nesta quarta-feira (9), que demitirá mais de 11.000 colaboradores, cerca de 13% de sua força de trabalho. A empresa do setor de tecnologia enfrenta um cenário de custos crescentes e um mercado de publicidade fraco.
Esse é o primeiro grande corte que a Meta faz em 18 anos. Empresas rivais do grupo, como o Twitter de Elon Musk e a Microsoft Corp, também estão realizando cortes em suas equipes.
A inflação e as taxas de juros em alta fazem as empresas de tecnologia sofrerem desde meados de 2021. O CEO do Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que a desaceleração econômica é o fator principal para este momento que ronda as empresas de tecnologia ao redor do mundo.
“Não apenas o comércio online voltou às tendências anteriores, mas a desaceleração macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”, disse Zuckerberg em mensagem aos funcionários.
“Eu entendi errado, e assumo a responsabilidade por isso”, complementou Zuckerberg.
A Meta também planeja cortar gastos discricionários e estender seu congelamento de contratações até o primeiro trimestre de 2023.
Os funcionários demitidos pela Meta receberão o custo dos cuidados de saúde por seis meses e receberão sua rescisão em 15 de novembro, de acordo com a empresa.
A Meta deve pagar 16 semanas de salário base e mais duas semanas adicionais para cada ano de serviço dos funcionários demitidos, como parte do pacote de indenização.