Meta (META34): demissão em massa também atinge Brasil

Estima-se que cerca de 100 profissionais tenham sido demitidos no País

O Brasil também foi atingido pelos cortes de milhares de postos de trabalho que a Meta (META34) promoveu nesta quarta-feira (24) mundo afora. Segundo o jornal “O Globo”, interlocutores desses empregados e o agregador de currículos Layoffs Brasil estimam que cerca de 100 profissionais tenham sido demitidos no País.

De acordo com a publicação, as demissões se concentraram em áreas como marketing e comunicação, mas incluíram também equipes de desenvolvimento de produto, de acordo com essas fontes. A dona de Facebook, Instagram e WhatsApp empregava cerca de 800 profissionais no Brasil, pelos cálculos do Layoffs.

Os desligamentos desta quarta seriam a segunda fase do plano de demissões anunciado em março pela firma de Mark Zuckerberg. Na ocasião, a companhia californiana disse que demitiria 10 mil pessoas. Em abril, cerca de 4 mil foram desligados pela empresa ao redor do mundo.

Procurada pela coluna, a Meta disse que não comentaria a notícia e encaminhou o comunicado divulgado por Zuckerberg em março. No texto, o fundador disse que este era o “ano de eficiência” e que o objetivo seria “nos tornar uma empresa de tecnologia melhor e melhorar nosso desempenho financeiro em um ambiente difícil”.

Na segunda metade do ano passado, a Meta já havia demitido 11 mil funcionários, depois de a companhia ter dobrado sua equipe global entre 2020 e 2021, durante a euforia dos mercados com o setor de tecnologia na pandemia.

Meta recebe multa bilionária por “contrabando de dados”

A Meta foi multada em 1,2 bilhão de euros pela UE (União Europeia) por possível “contrabando de dados” realizado pela empresa de Mark Zuckerberg. DE acordo com o órgão regulador da UE afirmou que a companhia dona do Facebook armazena dados de usuários de forma ilegal há anos. 

Além disso, foi determinado que a Meta pare de enviar dados de usuários europeus aos EUA e apague as informações já armazenadas. A multa da meta superou a da Amazon (AMZO34) e alcançou um novo recorde, ao ultrapassar a punição de 746 milhões de euros imposta à Amazon em Luxemburgo, em 2021, por violações de privacidade ligadas ao seu negócio de anúncios.