A Microsoft assinou um acordo para manter “Call of Duty” no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard, afirmou o CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, por meio de uma publicação no Twitter neste domingo (16). A decisão de manter “Call of Duty” disponível no PlayStation pode ajudar a diminuir as preocupações em relação ao impacto da aquisição na concorrência entre as plataformas de jogos. As informações são da Reuters
Em relação ao acordo, o presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou em um tweet: “Mesmo após cruzarmos a linha de chegada para a aprovação deste acordo, continuaremos focados em garantir que Call of Duty esteja disponível em mais plataformas e para mais consumidores do que nunca”.
A FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) argumentou que o acordo de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft teria o potencial de prejudicar os consumidores, tanto aqueles que jogam videogames em consoles quanto os que possuem assinaturas.
Para resolver as preocupações da FTC, a Microsoft havia concordado anteriormente em licenciar “Call of Duty” para rivais, incluindo um contrato de 10 anos com a Nintendo, dependendo do fechamento da fusão.
Microsoft (MSFT34): UE aprova aquisição da Blizzard por US$ 75 bi
Após ter o pedido de aquisição da Activision Blizzard vetada pela CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados, sigla em inglês) do Reino Unido, a Microsoft (MSFT34) obteve uma importante vitória nesta segunda-feira (15).
A entidade antitruste da União Europeia (UE) aprovou a transação envolvendo as duas gigantes da tecnologia por US$ 75 bilhões. A divergência entre a Comissão Europeia e a Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido (CMA, na sigla em inglês) traz mais importância sobre a decisão que a Justiça dos Estados Unidos vai tomar sobre o caso nos próximos meses.As informações são do jornal “Valor Econômico”.
A aprovação por parte da Comissão Europeia não deve influenciar uma nova decisão da CMA em recurso e a Microsoft ainda enfrenta chances razoavelmente pequenas de reverter a deliberação inicial no país.
Advogados especializados em direito antitruste afirmam que a diferença de opiniões pode ajudar a Microsoft a caracterizar a opinião da CMA como divergente e fora do comum na defesa do caso nos EUA e em outros mercados.