Flávio Calp Gondim, investidor apelidado no mercado brasileiro como “Monstro do Leblon”, enviou à CVM (Comissão de Valores Imobiliários), uma proposta de acordo, segundo apuração do jornal O Globo.
A visão do acordo proposto pelo “Monstro do Leblon”, seria encerrar o processo que o órgão moveu contra ele e sua gestora de capital, Ponta Sul. A empresa está à frente da FIA PONTA SUL IE, dessa forma, ambos – dono e companhia – se tornaram réus da ação, em agosto de 2023.
Gondim é acusado, e pode ser levado a julgamento, de criar condições artificiais de oferta, demanda e preço sobre contratos futuros de câmbio. Mais precisamente, segundo O Globo, os contratos DOLN19 E DOLU19.
A ocasião do ocorrido teria sido em 2019. Contudo, apesar da movimentação do “Monstro do Leblon”, a CVM não apreciou a proposta, que, no âmbito da decisão, deve receber centenas de milhares de reais.
A notoriedade do “Monstro do Leblon”
Apesar de ser uma figura mais discreta e fazer aparição em poucas notícias, Gondim, megainvestidor, conquistou atenção por ter posições relevantes no Banco Inter, Ambipar (AMBP3), Notredame e Alpargatas (ALPA4).
O bilionário, residente do bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, teve prejuízos drásticos para cobrir sua posição nas empresas, após o derretimento do fundo com a pandemia, segundo o veículo de notícias. Porém, o “Monstro do Leblon” voltou a ter grandes ganhos entre 2020 e 2021.
O FIA da Ponta Sul, chegou a acumular queda de 89,48%, em junho de 2022. Gondim tem costume de fazer investimentos de alto risco, na época em que o fundo de ações derreteu, o valor caiu de R$ 5,6 bilhões para R$ 370 milhões, na mínima.
Quando o fim da pandemia de Covid-19 despontou, a Bolsa teve um boom. Com isso, o FIA do “Monstro do Leblon” se viu em cenário positivo, com um retorno médio de 27% ao mês.