As empresas brasileiras apresentaram risco de queda em ganhos ao longo de 2022, afirma agência de classificação de riscos, Moody’s, em seu relatório sobre a recuperação econômica da pandemia.
De acordo com a avaliação há a possibilidade de retomada com alternância entre as principais economias da América Latina, criando uma recuperação desigual para empresas não financeiras regionais.
Segundo a Moody’s, também está previsto o encolhimento diante dos picos recentes, mas a qualidade do crédito, no entanto, vai continuar forte após os ajustes realizados durante a pandemia.
O diretor administrativo da Moody’s, Marcos Schmidt afirma: “Fatores econômicos vão influenciar na qualidade de crédito das empresas não financeiras latino-americanas até 2022, com perspectivas de fortalecimento em países como Brasil, Chile e México, onde as perspectivas de recuperação se solidificaram, e enfraquecimento em países como Argentina e Peru com maior risco político e política econômica incerta”.
Schmidt também destaca que após 2022, o investimento corporativo e a atividade de construção dependerão das perspectivas econômicas do Brasil. Ele acrescenta que a construção residencial se expandirá mais lentamente até 2022 em meio a baixas taxas de hipotecas e maior acessibilidade para moradias.