A diretoria da JBS (JBSS3) participa nesta semana da 28ª Conferência da América Latina, em Londres, sediada pelo Morgan Stanley. Em relatório recente, os analistas listaram seis motivos para que os investidores acompanhem de perto as atualizações da companhia.
Além disso, o banco reforçou a recomendação de compra das ações.
Segundo o relatório, os preços da carne de frango nos EUA devem permanecer elevados por mais tempo, diante da perspectiva de uma oferta limitada em 2026, por conta de problemas estruturais na indústria, somada a uma maior demanda por aves.
No caso da carne bovina, o cenário também é favorável: a projeção norte-americana indica que a produção deve recuar mais de 2% no comparativo anual em 2026, alcançando o nível mais baixo em cerca de uma década.
“No Brasil, a história é semelhante — cenário macro resiliente, oferta limitada e preços mais altos da carne bovina —, mas com o adicional de uma forte demanda internacional. De fato, as exportações brasileiras de aves continuam surpreendendo positivamente em 2025”, destaca o documento, segundo o InfoMoney.
Análise do 3º Trimestre
Os analistas também ressaltam que as evidências de curto prazo para essa tese já aparecem nos números do 3º trimestre, sem correções relevantes nas margens do frango até o momento.
Nos EUA, entre julho e agosto, as margens caíram apenas cerca de 0,20 ponto percentual em relação ao forte desempenho do segundo trimestre.
Morgan Stanley prevê R$ 361 bi para ações emergentes — Brasil lidera beneficiados
Morgan Stanley destaca cenário favorável para ativos brasileiros com realocação global
A empresa projeta que até US$ 66 bilhões (R$ 361 bi) podem fluir para ações de mercados emergentes, caso fundos globais revertam sua subalocação atual.
O banco aponta o Brasil como principal beneficiado, em um contexto de diversificação crescente e cenário econômico multipolar.
Até o momento, investidores estrangeiros já destinaram US$ 4 bilhões a ações brasileiras em 2025.
Contudo, o Morgan Stanley reforça que há espaço para aportes ainda maiores, especialmente com a mudança na estratégia de alocação global.