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Nas estimativas do Morgan Stanley, empresa global de serviços financeiros, as fusões e aquisições globais devem ter alta de 50% em 2024. Isso por conta da confiança que as empresas têm recuperado e do crescimento econômico sólido.
De acordo com a equipe de estrategistas do Morgan Stanley, encabeçada por Andrew Sheets, os setores de sáude, imóveis e tecnologias são os mais atrativos para fusões e aquisições.
A afirmação foi feita em um relatório, que resume uma sondagem com analistas de ações da instituição em 150 setores do mundo. As informações são do Valor Econômico.
Acadia Pharmaceuticals e Lumentum Holdings nos EUA estão na lista de potenciais empresas interessadas em aquisições. Bem como a ITV, Aston Martin Lagonda Global Holdings, Basic-Fit e Eutelsat Communications na Europa, segundo o Morgan.
Razões para apontadas pelo Morgan Stanley
Seu relatório cita, ainda, análises quantitativas que procuram empresas com aspectos parecidos a metas de aquisiçaõ anteriores. Segundo o veículo, os estrategistas dizem que as razões que restringiram a atividade de M&A – sigla para fusão e aquisição – em 2022 e 2023, se atenuaram.
Algumas dessas razões seria o rápido aumento do endividamento e preocupações com recessão. A equipe afirma que, agora, os mercados de ações globais estão em alta, aumentaram as emissões de dívida de grau especulativo, assim como os níveis de caixa das empresas.
O Morgan Stanley escreve que, entre 2021 e 2023 “registrou muito menos atividade do que os fundamentos e fatores macroeconômicos poderiam sugerir, o que abre espaço para recuperar o atraso de vários anos”.
Espera-se que a atividade de M&A aumente no setor de cobre dentro dos próximos 12 meses, metade dos analistas concordam com essa visão. Enquanto isso, cerca de 39% acredita na inalteração, ao passo que poucos estimam uma piora.
Na América do Norte e na Europa, segundo o Valor, os analistas mostraram mais otimismo, sendo que, respectivamente, 63% e 67% dos analistas esperam aumento nas M&As.
Na previsão do Morgan Stanley, o risco de recessão e a regulamentação estão entre os maiores obstáculos aos negócios.