Natura (NTCO3) muda CEO da The Body Shop, após venda da Aesop

O grupo nomeou o executivo Ian Martin Bickley como interino.

A Natura (NTCO3) anunciou a saída do CEO da The Body Shop, David Philip Boynton. A partir de sexta-feira (21), o executivo Ian Martin Bickley assumirá interinamente o cargo.

Segundo a Natura, Bickley trabalhará com a equipe de liderança da marca para refinar o plano de negócios e a agenda de transformação da unidade.O novo presidente também terá a missão de contribuir na estratégia de acelerar a recuperação de rentabilidade e conversão de caixa, assim como o retorno de uma receita sustentável, de acordo com a empresa.

Além disso, Bickley ainda trabalhará próximo às lideranças da companhia na busca pelo CEO definitivo da The Body Shop.

A Natura contou que o interino é especialista no setor de varejo e bens de consumo e possui experiência em gerenciamento e crescimento de franquias internacionais. Ele já trabalhou com as marcas Coach e Crocs, além de ter atuado no conselho de administração da Natura, orientando a The Body Shop.

Natura (NTCO3) nega saída da The Body Shop após venda da Aesop

A Natura (NTCO3) negou que iria se desfazer da TBS (The Body Shop), em uma teleconferência realizada nesta terça-feira (4), após anunciar a venda da Aesop para a L’oreal por US$ 2,525 bilhões. A empresa explicou na conferência o foco a partir de agora e que não faz parte dos planos se desfazer da TBS.

Segundo Guilherme Castellan, CFO da Natura, o foco na TBS é rejuvenescer a marca e melhorar posicionamento dentro de países como Austrália, Canadá e Reino Unido, que são os principais mercados da marca. “Nada pensando em termos de venda de pontos ativos ou marcas. Nada na mesa quanto a isso”, falou Castellan sobre a TBS.

O CEO da Natura comentou que a venda da Aesop para a L’oreal vai  “melhorar a estrutura de capital da Natura e a desalavancagem de nosso balanço, e destravar o valor para nossos acionistas”, contou. Além disso, o foco será na redução da dívida bruta após a finalização da transação (com a L’Oreal). A principal prioridade será no custo e no fluxo de caixa livre, que foi deficitário ano passado”, finalizou Castellan.