Turismo

Negócios: Club Med e DC Set Group vão construir mega resort de R$ 1 bi

O negócio turístico será o quarto village da marca no Brasil e o primeiro da Exclusive Collection na América do Sul

Foto: Club Med/ Divulgação
Foto: Club Med/ Divulgação

Um novo negócio está à vista entre o Club Med, renomada rede francesa de resorts premium all inclusive, e o DC Set Group, um hub de entretenimento. As empresas vão construir o Club Med Gramado com um investimento superior a R$ 1 bilhão.

O empreendimento será o quarto village da marca no Brasil e o primeiro da Exclusive Collection na América do Sul. O local ocupará uma vasta área de 200.000 m² em Gramado, uma das cidades turísticas mais importantes do Rio Grande do Sul.

Em cerimônia realizada no vilarejo de Val d’Isère, na França, onde o Club Med mantém uma de suas unidades exclusivas, as empresas oficializaram o acordo. 

Estiveram presentes executivos de peso dos dois grupos, como Henri Giscard d’Estaing, presidente global do Club Med; Janyck Daudet, CEO do Club Med para a América do Sul. 

Além deles, também marcaram presença o sócio e copresidente do DC Set Group, Dody Sirena, e o CEO do grupo brasileiro, Rodrigo Mathias. A previsão é que a inauguração do novo resort aconteça em 2026.

“Há quase 45 anos, o Club Med tem sido parte integrante do significativo desenvolvimento turístico do Brasil. Com o fortalecimento das viagens domésticas e a retomada das férias de esqui nos Alpes em 2022, o Brasil se consolida como o quinto maior mercado do Club Med. Este novo projeto, que marca a estreia da Exclusive Collection na América do Sul, reafirma nosso compromisso de oferecer aos nossos clientes uma experiência de férias realmente premium em Gramado, além de contribuir para a projeção internacional deste destino único”, destacou Henri Giscard d’Estaing.

Dody Sirena considerou uma honra firmar essa parceria com o Club Med, especialmente sendo uma empresa originária do Rio Grande do Sul. 

“Participar da construção de um resort de excelência em Gramado é um privilégio. Ao longo de mais de 40 anos no setor de entretenimento, aprendemos que o turismo precisa de grandes eventos para se destacar, e isso foi o que nos dedicamos neste projeto. Vamos unir nossa expertise à cultura e tradição gaúcha, somando o know-how da maior marca de turismo do mundo. O complexo de entretenimento vai ter a maior pista de esqui outdoor das Américas sem neve, com muita tecnologia e inovação”, disse o executivo.

Impostos corporativos barram avanço dos negócios brasileiros

Enquanto os corporativos europeus, norte-americanos e de outras origens, encontram mais espaço e usufruem de acordos, iniciativas e investimentos firmados, do outro lado do muro, as empresas latino-americanas e caribenhas lidam com a maior média de impostos corporativos do mundo, como indicou o Banco Mundial.

Essa separação, conforme apontaram especialistas consultados pelo BP Money, cria uma barreira que prende o crescimento das empresas e a atração dos investimentos.

A América Latina e o Caribe, segundo a instituição, têm os maiores impostos para empresas do mundo, com o Brasil e a Colômbia liderando o ranking. Só de IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), os as empresas brasileiras pagam 15%, quando de menor porte. 

Grandes companhias recebem uma carga tributária ainda maior, incluindo o adicional de 10% para lucros acima de R$ 20 mil por mês. Além disso, há também a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Sendo assim, esse grupo carrega uma carga tributária em torno de 34% no Brasil.

“Em termos econômicos, a alta carga tributária sobre as empresas brasileiras gera ineficiências produtivas, reduz a competitividade internacional e desincentiva a inovação, visto que muitas vezes é necessário deixar de investir para cumprir com obrigações fiscais”, disse Bruno Fediuk de Castro, sócio da DMGSA e da ALLSHOSE. 

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