A Neoenergia (NEOE3) reportou um lucro líquido de R$ 852 milhões no quarto trimestre de 2024. O valor representa uma queda de 12% em relação ao quarto trimestre de 2023 e amargou saldo menor nos lucros: R$1,387 bilhão, redução de 5% na mesma base anual de comparação.
Ao final de 2024, a empresa tinha lucro acumulado de R43,635 bilhões, uma redução de 19% em comparação ao intervalo de 2023. Como apurou o portal Invest, a empresa aumentou sua dívida interna pela execução de projetos de rede e 87% do endividamento é de resolução a longo prazo.
A alavancagem da empresa, medida pela razão entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, incrementou em quase 0,3 vezes na comparação anual. Investidores tiveram que realizar aportes para garantir o equilíbrio da empresa e isso culminou num montante de R$3,042 bilhões, um aumento de 26% em relação ao mesmo intervalo de 2023.
Neoenergia (NEOE3): produção de energia injetada cresce em 2,1%
A Neoenergia (NEOE3) registrou um aumento anual de 2,1% na energia injetada no quarto trimestre, chegando a 22.635 GWh (gigawatts-hora), conforme apontou a prévia operacional da companhia divulgada nesta quinta-feira (30). O indicador corresponde à energia distribuída somada às perdas.
O total de energia distribuída pela empresa avançou 2%, para 19.353 GWh.
No acumulado do ano, as subsidiárias da Neoenergia (NEOE3) somaram 87.218 GWh de energia injetada, alta de 5,8% em relação ao total produzido em 2023. Na mesma base comparativa, a energia distribuída subiu 6,1%, para 75.683 GWh.
Ao somar as fontes hidráulica, eólica, solar e térmica, foram 2.249 GWh de energia gerada no período. Segundo o Valor, em 2024, o total computado foi de 11.224 GWh.
Neoenergia (NEOE3): lucro cai 46% no 3º trimestre de 2024
A Neoenergia (NEOE3) reportou um lucro líquido consolidado de R$ 841 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que representa uma contração de 46% em relação ao mesmo período de 2023, quando registrou R$ 1,545 bilhão.
A receita líquida consolidada da Neoenergia no trimestre cresceu 23% na comparação anual, totalizando R$ 11,833 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da companhia, nos três meses encerrados em setembro, registrou queda de 8% em relação ao mesmo período de 2023, somando R$ 2,063 bilhões.
De acordo com a empresa, o volume de energia injetada subiu 4,1% no terceiro trimestre, atingindo 20.799 gigawatts-hora.