Netflix (NFLX34), Amazon Prime, etc.: brasileiros pagam 23% a mais por streamings

Com o reajuste dos preços, o gasto mensal para assinar as principais plataformas pode chegar a R$ 268

Netflix (NFLX34), Amazon Prime e outros streamings começam a pesar no bolso dos consumidores brasileiros no contexto da alta inflacionária do País. Com o reajuste dos preços neste ano, assinantes estão pagando cerca de 23,2% mais para ter acesso às principais plataformas de streaming, em comparação com a época pré-pandemia. 

Em 2019, o acesso aos serviços da Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay, as principais plataformas disponíveis na época, custava cerca de R$ 77,70 por mês, de acordo com matéria do “Estadão”. Em 2022, no entanto, o gasto mensal para assinar esses mesmos serviços chega a R$ 95,70, o que representa um aumento de 23,2%.

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Além das assinaturas mais caras da Netflix e Amazon, observa-se um aumento da oferta de streamings de vídeo disponíveis no mercado. A multiplicação das opções, marcada pela chegada da Disney+, HBO Max, e Starzplay, por exemplo, elevou o valor total pago por quem deseja ter acesso a um maior acervo audiovisual.

Nesse sentido, o consumidor brasileiro chega a desembolsar, mensalmente, até R$ 268 apenas com a assinatura de streamings. O custo, porém, não inclui serviços de nicho, tais como aqueles dedicados a filmes de arte, dentre eles Mubi e Belas Artes.

Netflix (NFLX34) planeja encerrar compartilhamento de senhas 

Após a divulgação da perda de 200 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022, a Netflix (NFLX34) anunciou, por meio de uma carta aos acionistas, que pode acabar com a opção de compartilhamento das senhas entre os usuários da plataforma.

Segundo o documento emitido pela companhia, a política de permitir o compartilhamento de senhas entre os assinantes do serviço de streaming foi uma estratégia proposital para aumentar o número de clientes.

“O compartilhamento provavelmente ajudou a impulsionar nosso crescimento, fazendo com que mais pessoas usem e aproveitem a Netflix. E sempre tentamos facilitar o compartilhamento na família de um membro, com recursos como perfis e vários fluxos. Mas os tempos mudaram. E quando o crescimento para, as atitudes tendem a mudar”, diz o comunicado.

Executivos estimam que cerca de 100 milhões de lares utilizam os serviços da Netflix após conseguir a senha emprestada por um assinante. No mês de março, a empresa já havia anunciado que colocaria em vigor a taxação do compartilhamento de senhas.

Além disso, a companhia já realizou testes para evitar o compartilhamento. No ano de 2020, a Netflix (NFLX34) começou a usar uma ferramenta de verificação de acesso, para impedir que usuários não autorizados usassem contas de outras pessoas.

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