Novo Mundo, uma das maiores varejistas do Centro-Oeste, pede RJ

Fontes dizem que os fornecedores e credores da Novo Mundo tem sido informados da decisão, em uma medida tomada devido aos efeitos da falta de crédito no mercado, para clientes e para a própria empresa.

Além disso, a desaceleração econômica no setor de bens duráveis nos últimos anos foi um dos fatores relevantes.

Novo Mundo já teve pedidos de despejo por falta de pagamento de aluguel

Pedidos de despejo por falta de pagamento de aluguel de lojas da Novo Mundo já haviam sido protocolados no TJGO, nas varas civis da capital do Estado, segundo o veículo de notícias.

O grupo tem hoje cerca de 90 unidades de venda em quatro Estados do Brasil. Há 2 anos  eram cerca de 150 pontos em 7 Estados.

José Guimarães, presidente da Novo Mundo, dizia, em 2021, que mesmo a riqueza concentrada em algumas áreas agropecuárias nos últimos anos, com a alta do PIB do setor, conseguiu mitigar só parte do impacto da crise com a Covid-19, de acordo com o “Valor”.

A empresa tem quase 70 anos e passou por diversas crises no setor de consumo, sem a necessidade de recorrer à RJ. 

Porém a dificuldade de acelerar vendas mais rapidamente, apesar do corte de juros, e as dificuldades de renegociar contratos de dívidas financeiras e no setor imobiliário, aumento a pressão na empresa, disse uma das fontes.

A Novo Mundo, em comunicado, ainda mencionou ter sido resiliente a outros momentos econômicos difíceis, e que tem convicção na sua recuperação. 

Além disso, afirmou que sempre investiu para crescer, e fez uma transformação digital nos últimos anos que a manteve competitiva, mesmo no cenário atual.