Ex-Odebrecht

Novonor vence licitação para obras de refinaria pivô da Lava Jato

Ex-Odebrecht vence licitação da Rnest (Refinaria Abreu e Lima) ao lado da Andrade Gutierrez

Novonor de olho em refinaria
Foto: Andre Valentim/Divulgação

A Novonor (ex-Odebrecht) e a Andrade Gutierrez ganharam uma licitação para obras de complementação da Rnest (Refinaria Abreu e Lima), um dos pivôs dos esquemas de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato. 

A controlada da Andrade Gutierrez, a Consag, conseguiu dois lotes (A e B), no qual os valores são da ordem de R$ 3,9 bilhões. Já a controlada da Novonor, a Tenenge, também adquiriu dois lotes, com valores superiores a R$ 8 bilhões. 

Após formar o seu programa de compliance, há quatro anos, a companhia foi a primeira a sair da “lista de “desafetos””allow list” da Petrobras (PETR4)

Além disso, outras três organizações venceram a licitação. De acordo com informações do “Estadão”, um lote ficou vazio. 

Nenhuma das partes envolvidas quis comentar sobre as aquisições. 

Petrobras (PETR3) aguarda solução da Novonor sobre Braskem (BRKM5)

O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, comunicou nesta terça-feira (20), que a empresa está aguardando a decisão da Novonor (antiga Odebrecht) sobre a parcela a ser vendida na Braskem (BRKM5). “É natural que haja uma apreensão sobre a Braskem, mas eu reforço que não somos os vendedores da outra parte. Estamos parados esperando, tentando conhecer potenciais parceiros”.

“Não existe prazo sobre negociação da fatia”, disse o executivo a jornalistas após evento no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).

Nos últimos dias, Prates esteve em uma viagem pelo Oriente Médio, onde se reuniu com a Adnoc. Durante o encontro, a Adnoc apresentou uma proposta não vinculante para adquirir uma participação na Braskem. De acordo com o executivo, a Adnoc enxerga a Petrobras como um potencial parceiro para a eventual entrada da companhia árabe, e por isso manifestou interesse em dialogar com a estatal brasileira.

“Nós não definimos o processo, estamos esperando o fim da negociação para ver se precisamos exercer o direito de preferência no final, mas não é a intenção [exercer o direito de preferência]”, afirmou. “Deixamos claro no plano estratégico que petroquímica é importante para a Petrobras, é o caminho para a transição energética. Todas as grandes petroleiras caminham nesse sentido”, completa Prates.

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