Após liberar o início do compartilhamento de dados de outras instituições financeiras para toda a base de clientes no Brasil, o Nubank (NUBR33) já possui mais de 2 milhões de consentimentos via Open Finance e anuncia o início dos testes da primeira funcionalidade integrada ao sistema do Banco Central.
Com recomendações personalizadas e contextuais, o usuário do app do Nubank receberá sugestões e informações relevantes para auxiliar na tomada de decisões sobre o gerenciamento do seu dinheiro. A primeira experiência oferecida por meio da nova funcionalidade permite que as pessoas recebam notificações sobre eventuais contas vinculadas ao mesmo CPF que tenham entrado no cheque especial.
O cliente poderá visualizar o saldo de cada uma delas e, caso tenha saldo na conta do Nubank, então poderá transferir o valor necessário imediatamente para reduzir os custos do cheque especial, cujos juros, atualmente, podem chegar a até 8% ao mês (ou 150% ao ano), de acordo com levantamento feito internamente.
“Por diferentes motivos, as pessoas podem ter contas em mais de uma instituição financeira. Para nós aqui no Nubank, isso não pode e não precisa ser um problema e por isso vemos o Open Finance com muitos bons olhos. A partir disso e de nossa inteligência, queremos entregar soluções que atendam às necessidades individuais de cada um dos nossos clientes para ajudá-los na organização e decisão sobre suas finanças”, diz Livia Chanes, líder das operações do Nubank no Brasil.
O banco afirma que seguirá aprimorando o recurso para que, em breve, possa adicionar outras recomendações com o objetivo de auxiliar os clientes no controle e autonomia sobre suas vidas financeiras.
Os interessados em terem acesso a essa primeira experiência de integração ao Open Finance e outras que serão implementadas precisam autorizar o compartilhamento dos seus dados de outras instituições financeiras no app do banco.
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Nubank (NUBR33): fundador abre mão de remuneração bilionária
A Nu Holdings, controladora do Nubank (NUBR33), informou que um de seus fundadores, David Vélez Osorno, decidiu rescindir o Plano de Ações Contingentes de 2021, abrindo mão de um acordo que previa uma potencial remuneração extra, que fará com que o banco economize bilhões de dólares.
Vélez, que também é presidente do conselho de administração e CEO do Nubank, considerou vários fatores para tomar essa decisão, sobretudo relacionados à eficiência e diluição. Com a rescisão do Plano de Ações Contingentes de 2021, a companhia não vai precisar mais reconhecer as despesas baseadas em ações relacionadas a ele.
A expectativa é de que isso traga economias no valor agregado de US$ 356 milhões nos próximos sete anos e pode contribuir para o foco da companhia na eficiência, associada ao ambiente macroeconômico em andamento.
De acordo com a Nu Holdings, a rescisão também evitará uma potencial diluição dos acionistas da empresa em valor correspondente a até 2% do número total de ações ordinárias em emissão.
O CEO do Nubank ainda reforçou seu compromisso de longo prazo com o Nu, além de ressaltar sua confiança de que sua participação equivalente a mais de 20% do capital social da empresa é suficiente para alinhar seu interesse com o de seus acionistas no cenário atual.
