O Nubank (NUBR33) revolucionou o sistema bancário e financeiro desde à sua criação, muito pela praticidade para criar uma conta sem sair de casa, usando apenas o celular. Além disso, a fintech oferecia anuidade zero, algo praticamente inédito no Brasil.
Porém, como o Nubank, um dos bancos digitais mais populares do país, ganha dinheiro sem cobrar taxas dos seus clientes?
A principal fonte de receita da empresa é a “interchange”, que é quando um cliente realiza uma despesa no cartão de crédito e o lojista paga uma taxa pela transação, de cerca de 5% do valor a compra.
Em seguida, essa quantia é dividida em três partes: uma parcela vai para a empresa por trás da maquininha, outra para a bandeira do cartão de crédito, e a última, é claro, para o Nubank.
Além disso, o Nubank também ganha dinheiro por meio dos juros. Caso o cliente esqueça ou atrase o pagamento de sua fatura no cartão de crédito, o banco cobrará juros, chamado de crédito rotativo. O parcelamento da sua fatura, em caso do pagamento mínimo, também gera altos juros, que costumam render algum dinheiro ao banco digital.
De acordo com o “Seu Crédito Digital”, há também a tarifa paga por clientes que desejam fazer parte de programas de benefícios, como o Seguro de Vida, assim como a realização de empréstimos, onde cobram juros e também faturam em cima dos clientes.
Nubank se prepara para brigar com bancos de investimentos
Recentemente, a “Agência Estado” reportou que o Nubank estaria estruturando um time para entrar na área dos bancos de investimento. O banco estaria buscando trilhar um caminho semelhante ao da XP.
A diferença para a corretora liderada por Guilherme Benchimol é que a XP consolidou a figura dos agentes autônomos, enquanto o Nubank estaria apostando em sua própria base.
Em maio, o Nubank anunciou a entrada no mercado de maquininhas a fim de diversificar a sua atuação e tornar o cardápio de serviços mais completo e abrir caminho, inclusive, ao Pix parcelado, segundo especialistas entrevistados pelo BP Money.