O Nubank (NUBR33) começou a liberar o acesso a alguns clientes para compra de criptomoedas pelo seu aplicativo. O serviço, intitulado “Nubank Cripto”, visa descomplicar e incentivar o acesso de mais usuários ao universo cripto.
A ferramenta de compra de criptomoedas do Nubank já está disponível para alguns correntistas e deve chegar à toda a base de clientes da fintech até o fim do mês de junho. O Nubank anunciou o novo recurso no dia 11 de maio, afirmando que a funcionalidade era uma forma de ampliar o portfólio de produtos para atender às necessidades dos clientes.
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Por enquanto, somente as criptomoedas Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) estão disponíveis para serem negociadas no app. O Nubank afirmou que outras criptomoedas estarão disponíveis em breve.
O usuário consegue comprar frações do Bitcoin pelo aplicativo de forma rápida e simples, mas não é possível sacar os criptoativos para fora da plataforma, nem transferi-los para uma wallet.
Como comprar cripto no app do Nubank?
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Na página inicial do aplicativo do Nubank aparecerá o ícone “Cripto”, logo abaixo da área de “Investimentos”. Ao clicar no ícone, é preciso fazer o cadastro, onde são apresentados os termos e condições de uso do novo recurso.
Nos termos e condições, o Nubank explica que a Paxos, empresa norte-americana prestadora de serviços de criptoativos do Nubank, é a intermediadora pela custódia das criptomoedas. Ou seja, o Nubank não é o responsável pela custódia desses ativos, apenas disponibiliza o ID.
Após aceitar os termos, o serviço é liberado ao cliente. Ao clicar em “Comprar criptomoedas”, o usuário será redirecionado para uma página onde pode escolher comprar Bitcoin ou Ethereum. Nesta página, já é disponibilizado o valor do criptoativo escolhido e a variação do preço nas últimas 24 horas.
Para finalizar a compra, o cliente deve colocar a senha do cartão de crédito e uma mensagem de confirmação aparecerá. O saldo em criptoativos ficará exposto na página inicial do aplicativo.
No anúncio do serviço, David Velez, CEO e fundador do Nubank, afirmou que não há dúvidas de que as criptomoedas são uma tendência crescente na América Latina. “Temos acompanhado o mercado de perto e acreditamos que existe um potencial transformacional na região”, afirmou. As declarações ocorreram antes da crise no mercado cripto e o derretimento do Bitcoin, que alcançou sua pior cotação desde 2017.
