Tecnologia

Nvidia: fabricante de chips pede IPO para desafiar domínio da gigante

A Cerebras Systems tenta atrair investidores, aproveitando o entusiasmo com a tecnologia

Foto: Divulgação
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A fabricante de chips de (IA) Inteligência Artificial, Cerebras Systems, apresentou um pedido confidencial para IPO (oferta pública inicial de ações) nos EUA. A empresa se prepara para competir com a gigante Nvidia (NVDC34)

Fundada há oito anos, a startup de IA busca atrair investidores, aproveitando o entusiasmo com a tecnologia, especialmente entre empresas que fornecem infraestrutura essencial para treinar chatbots.

Porém, questionamentos sobre a ameaça competitiva representada pela Nvidia podem circundar a Cerebras. A gigante de tecnologia domina o mercado de IA e recentemente atingiu um valor de mercado de 1 trilhão de dólares, superando temporariamente a Microsoft como a empresa mais valiosa do mundo.

A IPO é vista como um teste crucial para mensurar o apetite por ações de empresas que trabalham com IA. 

Preocupações com gastos excessivos com essa tecnologia desanimou alguns investidores, que optaram por sair do setor de tecnologia e investir em ações de valor no último mês, de acordo com o “Reuters”.

Parceiros

O Abu Dhabi Growth Fund e a Coatue Management são alguns dos nomes que têm apoiado os avanços da Cerebras. As empresas costumam solicitar IPOs em confidência para manter seus detalhes financeiros em segredo pelo maior tempo possível.

Nvidia deve vender US$ 12 bi em chips de IA na China

Nvidia está projetando para vender US$ 12 bilhões em chips de inteligência artificial (IA) na China este ano, mesmo com os controles de exportação dos EUA, de acordo com o jornal Financial Times.

Nos próximos meses, a gigante da IA planeja fornecer à China mais de um milhão de chips H20, que foram projetados para contornar as restrições dos EUA à venda de processadores de IA.

Cada chip H20 é vendido por um valor entre US$ 12.000 e US$ 13.000, o que pode resultar em mais de US$ 12 bilhões em receita para a Nvidia.

De acordo com o jornal, esse número é quase o dobro do que a Huawei projeta vender de um produto concorrente fabricado na China.