O que esperar do 4º trimestre de mineração e siderurgia?

Ebitda da Vale deve alcançar US$ 7,1 bilhões, um crescimento de 2% 

Dados coletados pela Ágora Investimentos e Bradesco BBI mostram que os resultados para o setor de mineração e siderurgia podem ser “mistos” no quatro trimestre de 2021.  

 A temporada de balanços começou nesta terça-feira (1) e vai até o próximo mês. Esses números, que devem ser relativamente mais fracos para o período, foram impactos por volumes menos expressivos, pressões e custos contínuas e preços domésticos ligeiramente abaixo do esperado. 

De acordo com o analista do Bradesco BBI, Thiago Lofiego, e da Ágora , José Cataldo, a Gerdau (GGBR4) deve ter um Ebitda de aproximadamente R$ 6,1 bilhões, isso considerado forte em relação ao da Usiminas (R$ 1,9 bilhão) e CSN (CSNA3) (R$ 3,7 bilhões). 

Enquanto o Ebitda da Vale (VALE3) pode alcançar US$ 7,1 bilhões, sendo um crescimento de 2% em relação ao trimestre anterior, consequência  de volumes mais altos e custos all-in mais baixos, o que ajudou a compensar os preços menores do minério de ferro, que teve um recuo de 33% em relação ao 3º trimestre de 2021. 

No caso da CSN Mineração (CMIN3), apesar do bom ano, deve ter seu Ebitda mais uma vez abaixo de R$ 1 bilhão, graças aos menores volumes e preços de minério de ferro, segundo os analistas. 

Por fim, os resultados da CBA (CBAV3) podem refletir um trimestre mais forte, por conta de volumes saudáveis e preços realizados mais altos, ao mesmo tempo em que as pressões de custo de energia diminuíram, ainda conforme Bradesco BBI e Ágora.

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