Durante os últimos anos, as criptomoedas têm tomado espaço no conhecimento popular dos brasileiros e principalmente no mercado de ações. Porém, embora seja um termo amplamente conhecido, sua definição e compreensão ainda se encontra um pouco embaçada.
A ideia de existir uma moeda valiosa não tangível pode confundir alguns, mas ao final do texto todas as dúvidas serão sanadas. De uma forma geral, uma criptomoeda é um tipo de dinheiro, assim como outras moedas com as quais convivemos cotidianamente. O ativo é protegido por criptografia, o que torna quase impossível falsificar. Elas são criadas em uma rede blockchain, que é responsável por armazenar com segurança os mais diversos tipos de informações.
A blockchain, também conhecido como “o protocolo da confiança”, são bases de registros e dados distribuídos e compartilhados, que têm a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. A tecnologia funciona como um livro-razão que, de forma pública, compartilhada e universal, cria consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes, ou seja, sem o intermédio de terceiros.
A criação da criptomoeda se dá em uma rede blockchain e por isso o ativo digital carrega a intrínseca característica de ser uma moeda digital descentralizada. Em outras palavras, não existe um órgão ou governo responsável por controlar, intermediar e autorizar emissões de moedas, transferências e outras operações; quem faz isso são os próprios usuários. Esta principal característica, torna as criptomoedas imunes à interferência ou manipulação do governo e se quiser entender a importância dessa auto regulação, clique aqui.
Funções das criptomoedas
Como dito anteriormente, é possível utilizar a criptomoeda como um dinheiro físico, podendo ser utilizadas como moeda de troca para compra de produtos e consumo de serviços. No entanto, a volatilidade pertencente às moedas pode não facilitar para este tipo de uso.
Outra função que pode ser utilizada pela moeda digital é a reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro. Esta é uma excelente alternativa em um cenário de alta inflacionária e uma impossível contenção de juros, no qual corrói o poder de compra.
Assim como o mercado de ações, o de bitcoins também opera a partir da especulação. A criptomoeda funciona também como investimento, uma vez que com a alta volatilidade e ocorra uma alta demanda de procura pela compra do ativo, faz o preço aumentar. Por isso, mais do que uma moeda para transações do dia a dia, as criptomoedas passaram a ser vistas como uma forma de investimento.
As baixas taxas nas transferências de fundos tornam atrativos os ativos digitais, permitindo que os usuários evitem as altas taxas cobradas por bancos e instituições financeiras para transferências eletrônicas. Além disso, assim como no mercado temos as ofertas iniciais de moedas, que você pode entender melhor sobre, clicando aqui.
Nos últimos anos, diversas moedas virtuais surgiram – já são mais de 2 mil disponíveis –, mas as principais, pelo valor de mercado, são: Bitcoin; Ethereum; Ripple; Litecoin; Bitcoin Cash; EOS; Binance Coin. Algumas dessas, apenas esse ano já subir mais de 600%, como o Ethereum, se quiser conferir mais, clique aqui.
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