A Oi (OIBR3) aprovou oficialmente sua política de remuneração destinada aos administradores e membros do conselho fiscal da empresa. De acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os membros do conselho de administração e dos comitês de assessoramento recebem honorários fixos mensais.
Com o objetivo de alinhar os interesses dos membros do conselho com os dos acionistas e aproximar a remuneração ao mercado, a Oi optou por manter uma parcela da remuneração vinculada a um plano de incentivos de longo prazo, baseado em ações, para o conselho.
A remuneração fixa é composta por honorários pagos ao longo de doze meses, variando conforme as responsabilidades e o tempo dedicado às funções. Enquanto isso, a remuneração variável, que inclui os incentivos de longo prazo, visa oferecer a outorga de ações aos membros do conselho como parte de sua remuneração, com o propósito de estimular seu envolvimento e comprometimento na realização dos objetivos estratégicos da Oi.
Diretoria Estatutária
A Oi adota uma estratégia para os diretores estatutários, posicionando a remuneração fixa em linha com a mediana do mercado, buscando garantir a competitividade dessa parcela. Atualmente, essa remuneração é paga em doze parcelas mensais.
Além disso, a empresa oferece uma remuneração variável, representada pela bonificação executiva anual. Essa bonificação está diretamente ligada ao desempenho da companhia, medido por indicadores financeiros e operacionais definidos no plano estratégico e orçamento anual, previamente aprovados pelo conselho de administração.
Já a remuneração destinada ao conselho fiscal é composta unicamente pelos honorários fixos mensais, que visam remunerar adequadamente os serviços prestados por cada conselheiro, de acordo com as responsabilidades atribuídas ao conselho fiscal da empresa.
Os membros suplentes, por sua vez, recebem remuneração somente nos casos em que assumem a titularidade em decorrência de vacância, impedimento ou ausência do membro titular correspondente.
Pedidos de recuperação judicial sobem 52% no 1S23, a maior em 3 anos
O número de pedidos de recuperação judicial no primeiro semestre de 2023 foi o maior dos últimos três anos. De acordo com o Serasa Experian, foram 593 solicitações entre janeiro e junho, uma alta de 52% em relação aos 390 requerimentos registrados no mesmo período de 2022.
Desde janeiro deste ano, diversas empresas entraram com pedido de recuperação judicial como Americanas (AMER3), Oi (OIBR3), Light (LIGT3) e Grupo Petrópolis. Juntas, somente essa quatro companhias somam dívidas superiores a R$ 100 bilhões. De acordo com Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, o avanço é fruto da alta da inadimplência das empresas, que alcançou 6,48 milhões companhias somente em maio.