Oi (OIBR3) recebe primeira parcela de financiamento de R$ US$ 200 mi

A Oi comunicou o recebimento dos valores nesta sexta (9), por meio de fato relevante

A Oi (OIBR3) anunciou nesta sexta-feira (9) o recebimento da primeira parcela do financiamento DIP, na quarta-feira (7), conforme estipulado no “Note Purchase Agreement”, no valor total de US$ 200 milhões. A Oi comunicou por meio de fato relevante. As informações são do Suno Notícias

Além disso, no comunicado, a empresa de telecomunicações destacou que trabalhará para que a segunda parcela seja menor, de US$ 75 milhões.

A empresa também destacou que “mantém a negociação da documentação definitiva do acordo de apoio à reestruturação e lock-up com a maioria dos Credores Financeiros, para facilitar a implementação de uma proposta de reestruturação financeira de longo prazo e permitir a aprovação de uma forma eficiente do plano de recuperação judicial”.

Desde meados de outubro, a Oi vem discutindo o seu novo plano de recuperação judicial com os credores, tendo contratado a Moelis para auxiliar nesse processo.

Atualmente a Oi soma uma dívida de R$ 43,7 bilhões. No ano de 2022, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 5 bilhões, reduzindo em mais de 50% os R$ 10,5 bilhões de prejuízo anotados um ano antes.

OI (OIBR3): ex-executivos são multados em R$ 200 mi por caso de 2014

Dois ex-Ceo da Oi (OIBR3) foram multados em R$ 200 milhões por conta de irregularidades cometidas em uma operação envolvendo o aumento de capital social da companhia em 2014, pela CVM (Comissão de Valores Imobiliários). Os executivos foram acusados de desvio de poder com o pagamento de vantagens indevidas. As informações são do Info Money.

O presidente na época dos acontecimentos recebeu a maior punição, com multa de R$ 169,5 milhões, o equivalente a duas vezes e meia a vantagem econômica recebida e atualizada pela inflação. De acordo com a CVM, Bava recebeu bonificações sem a aprovação da assembleia ou do conselho de administração.

O ex-diretor também está proibido de assumir cargos em empresas de capital aberto ou outras entidades reguladas pela CVM, por 10 anos, pelo pagamento também sem aprovação para o diretor Bayard Gontijo e os conselheiros José Mauro Cunha e José Augusto Figueira.

Gontijo sucedeu, inclusive, Bava na presidência da Oi e também foi multado em R$ 13,5 milhões por conta do recebimento do citado bônus. Também houve penalidade de R$ 10,3 milhões pelo recebimento de outro bônus. E o sucessor ainda foi multado em mais R$ 300 mil pela elaboração do balanço de financeiro do quarto trimestre de 2014 com informações incorretas.