Ômega (MEGA3) e Apolo se unem para criar holding de energia solar

A companhia irá investir R$ 58,5 milhões para adquirir 69,95% da holding em parceria com a Apolo.

A Ômega Energia (MEGA3) comunicou ao mercado nesta quinta-feira (18) que firmou um acordo definitivo com a Apolo Administração de Recursos. O acordo prevê a criação de uma holding voltada para a implantação de projetos de geração de energia solar.

De acordo com o documento, a Ômega Energia irá investir R$  58,5 milhões para adquirir 69,95% da holding em parceria com a Apolo, que deverá deter os 30,05% remanescentes do capital social da nova empresa.

Os investimentos iniciais da holding, por sua vez, estão estimados em R$ 140 milhões, que integra a aquisição e estruturação de projetos. Além disso, a companhia destacou a implantação de 6 projetos de geração distribuída solar que, juntos, totalizam uma capacidade de 19,5 megawatt-pico (MWp).

De acordo com a Ômega, os acordos integram a possibilidade de investimentos adicionais, podendo alcançar uma capacidade total de geração distribuída de até 141,1 MWp em uma segunda fase, com um investimento total de até 263 milhões de reais por parte da Ômega e de cerca de 800 milhões de reais pela holding.

Desse modo, os projetos devem estar totalmente operacionais ao longo de 2024. Já os recursos financeiros necessários para esses investimentos serão adquiridos através das operações de comercialização relacionadas a aumentos de margens em alguns dos ativos da empresa, acrescentou o documento.

Ômega Energia no 1T23

A Ômega Energia (MEGA3) no primeiro trimestre de 2023 (1T23) reportou lucro líquido de R$ 84 milhões, ou seja uma redução de 12% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

A companhia explicou que o “resultado é explicado majoritariamente por um aumento no resultado operacional de R$ 43,2 milhões, parcialmente compensado pelo aumento esperado de R$ 28,2 milhões no resultado financeiro, dado o plano de investimento em andamento, composto por Assuruá 4, já operacional, Assuruá 5 e Goodnight 1, ambos com expectativa de entrada em operação até o final do ano”.

O Ebitda ajustado (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia totalizou R$ 285,2 milhões no 1T23, um crescimento de 25% em relação ao 1T22.

A margem Ebitda ajustada, por sua vez, atingiu 69,9% entre janeiro e março deste ano, alta de 4,8 pontos percentuais (p.p.) frente à margem registrada no mesmo período no ano passado.