Paraná decreta crise hídrica e Sanepar inicia rodízio de água mais rígido

Em junho choveu apenas 14,6 milímetros na região, se considerar a média histórica de 92,4 mm para o mês, é uma forte redução.

A Sanepar comunicou que o governo do Paraná decretou estado de emergência hídrica devido a redução no volume de água disponível para captação para o consumo humano e dessedentação de animais.

Agora será adotado um modelo de rodízio em que haverá um período de 24 horas de abastecimento, com suspensão de até 24 horas. A medida vem com o intuito de minimizar os impactos da falta de chuvas e garantir condições mínimas de abastecimento à população.

Desde março a Sanepar adotava um modelo de rodízio de abastecimentos de água em Curitiba e arredores, com 60 horas de fornecimento e 36 horas de suspensão.

Em junho choveu apenas 14,6 milímetros na região, se considerar a média histórica de 92,4 mm para o mês, é uma forte redução.

De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), três em cada quatro mananciais usados para a captação de água do estado estão com níveis abaixo do normal, e destes, 31,75% estão em situação de estiagem.

“Tivemos períodos muito ruins em meados do ano passado, com o inverno e a primavera com precipitação muito baixa. Isso vem se acumulando há pelo menos dois anos, com chuvas abaixo do normal”, disse Eduardo Alvim, diretor-presidente do Simepar.

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento deve implementar medidas de apoio aos agricultores, para orientá-los em relação ao cumprimento da restrição hídrica, e a melhora da eficiência no uso da água nas atividades agropecuárias.

Fica sob responsabilidade do IAT e da Polícia Militar fiscalizar o cumprimento das medidas e penalizar os que fizerem utilizarem irregularmente dos recursos hídricos.
 

 

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