A Pátria Investimentos captou R$ 1,8 bilhão com investidores de varejo da XP Investimentos para seu novo fundo de private equity, o Pátria Private Equity VII Advisory FIP Multiestratégia, voltado para saúde, educação, alimentos e serviços.
Essa foi a primeira investida da gestora Pátria no varejo brasileiro em seu principal segmento de atuação. Até então, estava restrito a investidores de maior porte e institucionais de presença global.
“Em linha com as nossas estratégias, os recursos captados pelo Pátria Private Equity VII Advisory serão investidos em setores resilientes, que geram impacto positivo na vida das pessoas e são relevantes para a economia”, comentou, em nota, José Augusto Teixeira, sócio e head de marketing e produtos do Pátria no Brasil.
O produto de varejo foi distribuído pela XP a investidores qualificados, com patrimônio acima de R$ 1 milhão, com tíquetes mínimos de R$ 10 mil. Os recursos irão compor a captação prevista de cerca de US$ 3,5 bilhões, até o final de 2023, do sétimo fundo de private equity da gestora.
O fundo pretende realizar investimentos em subsegmentos de grandes indústrias relacionadas a necessidades básicas, como alimentação, bebidas, saúde e educação, bem como setores que necessitem de capital e habilidades gerenciais para solucionar questões estruturais, como distribuição e logística.
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Ainda, pretende investir em setores que alavanquem vantagens competitivas do Brasil com potencial para atender à crescente demanda global por commodities e serviços no Brasil, Chile, Colômbia e Peru.
Inicialmente, a previsão era captar por volta de R$ 350 milhões, mas o interesse foi acima do esperado, por isso, os coordenadores decidiram ampliar para R$ 650 milhões e depois R$ 1 bilhão.
Ao todo, mais de 7 mil investidores aderiram ao fundo, que terá um custo de 2% de taxa de administração, com 20% de performance sobre o que exceder IPCA + 7%. O prazo é de dez anos, podendo ser prorrogado por até dois períodos de dois anos.
No início do ano passado, a Pátria abriu o capital na Nasdaq, movimentando US$ 588 milhões. Do total, US$ 326 milhões foram para o caixa da gestora, que tem mais de 30 anos de atuação na América Latina.
