A diretoria executiva da Petrobras afirmou na tarde desta segunda-feira (27) que não irá mudar a política de preços da gasolina. Durante entrevista concedida em coletiva de imprensa, o CEO da estatal, Joaquim Silva e Luna, argumentou sobre a dinâmica de preços dos combustíveis.
“Vemos um conjunto de fatores que nos impactam diretamente, quase como uma tempestade perfeita. Mas não há nenhuma mudança na política de preços da Petrobras”, declarou Silva e Luna.
Neste cenário os preços dos combustíveis e do GLP (gás de cozinha) permanecem sem alterações.
Segundo a Petrobras, ela é responsável por apenas R$ 2 na composição de preços da gasolina, a estatal destacou que “tudo que excede R$ 2 não é responsabilidade da Petrobras”.
“Temos presença e acompanhamento em diversos órgãos. Isso nos dá um conforto para saber que a Petrobras tem uma governança muito robusta”, disse o presidente da estatal e reforçou “Entendemos que isso [aumento de preços] está com o governo, Ministério de Minas e Energia, [Ministério da] Economia e com a Casa Civil”.
A coletiva da Petrobras foi realizada após críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o aumento nos preços dos combustíveis nesta segunda-feira (27). Mais cedo, o presidente afirmou ter conversado com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre como “melhorar ou diminuir” o preço dos combustíveis, um dos principais vilões da atual escalada inflacionária.
Durante evento da Caixa Econômica Federal, que lançou uma nova linha de crédito para, Bolsonaro fez declarações sobre possíveis intervenções na estatal.
“Hoje falei com o ministro Bento, conversando sobre a nossa Petrobras, o que nós podemos fazer para melhorar ou diminuir o preço na ponta da linha, onde está a responsabilidade”, declarou Bolsonaro durante o evento. Veja mais aqui.