Petrobras (PETR4) eleva investimentos para perto de US$ 80 bi

A Petrobras planeja aumentar os investimentos em exploração, produção e refino para o período entre 2023 e 2027

O Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) aprovou nesta quarta-feira um novo plano de negócios de cinco anos que elevará os investimentos até 2027 para mais perto de US$ 80 bilhões, ante os cerca de US$ 68 bilhões alocados no plano anterior, segundo informações da “Reuters”. 

A estatal planeja aumentar os investimentos em exploração, produção e refino para o período entre 2023 e 2027. Além disso, a Petrobras também aumentará os investimentos em descarbonização para cerca de 6% do total, ante 4%.

Petrobras (PETR4) firma contrato milionário com Lupatech (LUPA3)

A Lupatech (LUPA3) anunciou na última quarta-feira (29) que firmou três contratos com a Petrobras (PETR4), com o objetivo de fornecer Válvulas Globo, oriundos de licitação pela empresa. Os contratos não obrigam a estatal a comprar os produtos, mas calculam a possibilidade de aquisição de até R$ 21,5 milhões nos próximos dois anos.

Segundo a Lupatech, o acordo com a Petrobras ainda pode ser renovado por mais dois anos.

Fundada em 1980, a Lupatech é composta por negócios voltados principalmente ao setor de petróleo e gás, fornecendo equipamentos e serviços para a etapa de produção, além de possuir liderança no Mercosul na fabricação de válvulas industriais.

Petrobras: dividendos extraordinários estão previstos

A estatal esclareceu na noite deste domingo (27), em comunicado ao mercado, que o pagamento de dividendos extraordinários está previsto na Política de Remuneração ao Acionista, aprovada pelo conselho de administração em 2019 e aprimorada em 2020 e 2021. 

O posicionamento da estatal é uma resposta às recentes notícias veiculadas na mídia em torno do pagamento de dividendos. A Petrobras assegurou ainda que “não contrai dívida para pagar dividendos” e que “sua dívida está em trajetória decrescente”, com redução de US$ 5,3 bilhões em relação ao terceiro trimestre de 2021.

Ao final de setembro deste ano, a dívida bruta da companhia era de US$ 54,3 bilhões, incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, inferior ao nível de endividamento bruto ótimo de US$ 60 bilhões e ao limite estabelecido na Política de US$ 65 bilhões. 

A companhia ratifica que a dívida bruta, o nível de caixa e os dividendos estão alinhados ao que estava previsto no Plano Estratégico da Petrobras de 2022-2026. Por fim, a Petrobras reitera o seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.