Petrobras nega redução de preços; alta do petróleo é global

A ideia de redução veio em meio a variação do Barril de óleo equivalente (boe).

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (6) que os reajustes dos preços dos combustíveis seguiram o “curso normal de seus negócios e seguem suas políticas comerciais vigentes”. A declaração da estatal foi em contrapartida às falas do presidente Jair Bolsonaro em relação à redução dos preços praticados pela companhia (leia aqui).

A ideia de redução veio em meio a variação do Barril de óleo equivalente (boe). A petroleira destacou que segue monitorando os mercados o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de seus preços.

“A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

Nesse sentido, a estatal permanece com sua política e dá continuidade às suas operações. O Movimento é apoiado por analistas, que entendem que, apesar da empresa ser uma estatal, ela é uma companhia de capital misto, desta forma, mesmo com o acionista majoritário sendo o Estado, existem acionistas minoritários que também possuem direitos que devem ser atendidos e protegidos sobres as atividades da petroleira.

Vale destacar que pela Petrobras ser uma empresa de capital misto ela precisa dar lucro.

Diferente das gestões anteriores, que acreditavam que a companhia não precisava lucrar — o que sequenciou num endividamento recorde, sendo o maior do mundo – atualmente, com o capital adquirido, ela é tida como ajustada, como foi explicado por Pedro Queiroz, Head de renda variável da BP Money.

O especialista destaca que ainda existem questões como câmbio e o cenário eleitoral que promovem uma instabilidade para a economia.
 
A alta do petróleo é global
Ao contrário do que é comumente pensado, a alta do petróleo está sendo enfrentada por todo o mundo. Os Estados Unidos, por exemplo, seguem com apelos para que a Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) aumente a produção.

A Opep+ optou por elevar a produção em 400 mil bpd (barris por dia) por mês, para dar fim aos cortes recordes acordados no ano passado, quando a demanda caiu por conta da pandemia da Covid-19.

Com o aumento da produção, a oferta da commodity será maior, o que resultará na diminuição dos preços.

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