A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou nesta quarta-feira (28) que fechou um contrato com a Keppel Shipyard Limited para a construção de uma nova plataforma, denominada P-83. O ativo é fruto do desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
O local terá capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia, estocar mais de 1,6 milhão de barris e processar até 12 milhões de m³ de gás por dia. O acordo prevê a interligação de 15 poços, sendo 8 produtores de óleo e 7 injetores.
De acordo com comunicado enviado ao mercado, a construção da plataforma será realizada por estaleiros em Singapura, China e Brasil. A produção será iniciada em 2027.
A plataforma promete ser inovadora e utilizará a tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás e impede que ele seja queimado para a atmosfera. Outra novidade será o sistema de detecção de gás metano.
A P-83 será a décima primeira unidade a ser instalada no campo de Búzios, sendo a Petrobras a operadora com maior participação, detendo 92,6%.
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Por volta das 14:05 (de Brasília) desta quarta-feira, os ativos da Petrobras recuavam. A ação PETR3 caía 0,85%, cotada a R$ 32,59. Seguindo a mesma tendência de baixa, o papel PETR4 recuava 1,21%, cotado a R$ 29,31.
Petrobras (PETR4) firma acordos com estatais da Índia
Na última segunda-feira (26), a Petrobras (PETR3;PETR4) assinou um acordo com a empresa Indian Oil Corporation (IOC) para o fornecimento de até 12 milhões de barris de petróleo da Petrobras para a estatal, a maior de petróleo e gás indiana. O contrato tem duração de seis meses e poderá ser renovado por mais um ano.
Caio Paes de Andrade, presidente da Petrobras, recebeu o vice-ministro de Petróleo e Gás da Índia em evento realizado em Brasília. O encontro contou com a participação de representantes do governo e de empresas indianas para discutir oportunidades no mercado de petróleo e gás.
No mesmo evento, a Petrobras assinou outro contrato, este preliminar, com a Bharat Petroleum Corp, para analisar um eventual fornecimento de petróleo bruto no futuro.
Segundo a empresa brasileira, “os acordos representam passos importantes para o estreitamento comercial entre Petrobras e o segmento estatal de refino na Índia e para a alavancar oportunidades junto aos demais refinadores daquele país”, disse.
