Mataripe

Petrobras (PETR4): análise de reentrada de refinaria entra na reta final

A informação foi confirmada pelo diretor financeiro e de relações com investidores da estatal

Petrobras (PETR4) /Divulgação
Petrobras (PETR4) /Divulgação

O processo de reentrada da Petrobras (PETR4) na refinaria de Mataripe está na etapa final de análise, mas ainda não tem uma data definida para concretização, informou Sergio Caetano Leite, diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, na última terça-feira (7).

“Pode-se fazer uma aquisição total ou parcial [da participação] ou mesmo separar a refinaria do projeto”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Ele mencionou que uma equipe com mais de 70 profissionais está avaliando diferentes opções para estruturar o negócio, que pode incluir a formação de uma joint venture ou uma aquisição direta. 

Isso se deve ao projeto de produção de biodiesel em curso pela Acelen, atual proprietária da refinaria, que está sendo considerado nas análises.

Petrobras (PETR4) cederá à Argentina parte de gás natural

Petrobras (PETR4) cederá à Argentina uma parte de sua capacidade de gás natural contratada da Bolívia a partir de julho. A medida faz parte de um acordo com a Enarsa (Energia Argentina) e estabelece até 5 milhões de m³/dia (metros cúbicos por dia).

O gás cedido pela Petrobras (PETR4) será utilizado para assegurar o suprimento de usinas termelétricas, demandas residenciais e industriais na província de Salta e outras localidades no norte da Argentina.

O movimento ocorrerá durante os meses de inverno, ao passo que o país vizinho espera a conclusão do gasoduto norte, licitado recentemente.

Após a conclusão das obras, a região norte da Argentina receberá gás vindo das reservas dos campos de Vaca Muerta.

A cessão do gás faz parte de um memorando de entendimento assinado em 18 de abril pela Petrobras e pela Enarsa.

Segundo o “Estadão”, o acordo determina ainda o intercâmbio de informações, o desenvolvimento de estudos de viabilidade das diferentes alternativas, além de mecanismos de longo e médio prazo para cooperação energética entre as companhias.