Águas ultra profundas

Petrobras (PETR4) anuncia descoberta de petróleo na Bacia Potiguar

Esta é a segunda descoberta da Bacia Potiguar em 2024 e foi percebida para comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta terça-feira (9) que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, próximo aos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.

Segundo o comunicado da Petrobras (PETR4), a profundidade d’água é de 2.196 metros.

Esta é a segunda descoberta da Bacia Potiguar em 2024 e foi percebida para comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu, situado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 km de Anhangá.

Além disso, a estatal acrescentou que “tais descobertas ainda merecem avaliações complementares”.

Prio (PRIO3) desbanca Petrobras (PETR4) e ganha maior recomendação

Prio (PRIO3) tornou-se a petroleira preferida para investir em abril, segundo um levantamento realizado com 21 bancos, corretoras e casas de análise. Com isso, a companhia desbanca a Petrobras (PETR4), que geralmente era a mais indicada do setor.

No mês, os papéis da Prio (PRIO3) receberam 12 recomendações. Na sequência, vieram a Cosan (CSAN3) com quatro, a 3R Petroleum (RRRP3) com três e a Ultrapar (UGPA3) com somente uma indicação. A pesquisa foi realizada pelo “Money Times”.

Analistas da Planner apontaram que a Prio possui uma forte capacidade de execução e vem apresentando uma elevação em sua eficiência, consolidando seus ativos.

“A ação possui alavancagem inferior a 0,5 vez, o que a capacita a enfrentar a volatilidade do mercado”, declararam os analistas, de acordo com o “Money Times”.

Também com uma perspectiva positiva, analistas da Empiricus Research entendem que a organização tem apresentado um crescimento orgânico, alavancagem operacional e deve considerar a realização de aquisições como opção estratégica.

“Os principais riscos do investimento são: (i) a queda nos preços do petróleo, o que afetaria as receitas da companhia e poderia levar à desvalorização das ações; (ii) a reprovação da licença ambiental para operar o Campo de Wahoo; e (iii) mudanças regulatórias no setor”, pontuaram os estrategistas da Empiricus.

BTG ainda tem perspectiva positiva para Petrobras (PETR4)

Na outra ponta, o BTG Pactual (BPAC11) avalia que a Petrobras, mesmo com o início negativo em torno da petroleira, ainda é vista de forma positiva e supera seus pares. A instituição mantém a recomendação de compra para a estatal.

“Continuamos confiantes em pagamentos robustos de dividendos, uma vez que um cenário de não distribuição resultaria numa posição de caixa crescente nos próximos anos”, declararam analistas do BTG.