Petrobras (PETR4) avalia compra do controle da Braskem (BRKM5)

As ações da Braskem (BRKM5) registram perdas em meio a novos rumores sobre os desdobramentos da venda da companhia

O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean-Paul Prates, afirmou em conversa particular, que a estatal avalia compra do controle da Braskem (BRKM5), de acordo com a “Folha de S. Paulo”. Isso acontece após a recente oferta feita pela estatal árabe Adnoc e o fundo americano Apollo.

Nesse sentido, o controle da companhia, atualmente, pertence à Novonor (ex-Odebrecht), sendo assim, se a empresa aceitar a venda da sua participação, a Petrobras terá preferência. Ambos refutaram a oferta dos árabes que, na prática, pagariam, no máximo, R$ 30 por ação, valor considerado tão baixo que nem se dispõem a sentar à mesa de negociação.

Dessa forma, para a petroleira, é necessário buscar uma saída para seu endividamento da Braskem. Dado que as ações estão desvalorizando diante do nível de endividamento.

De acordo com relatos, a Petrobras teria caixa suficiente para suportar uma operação desse porte. Sendo que o governo gostaria de resolver essa situação rapidamente e por um preço baixo. Por outro lado, a Odebrecht não tem pressa, isso porque não pretende vender seus papéis pelo maior preço possível.

Petrobras e Braskem

Na última sexta-feira (12), a Petrobras informou ao mercado, que não havia recebido oferta por sua fatia na petroquímica Braskem, disse um diretor da petrolífera estatal nesta sexta-feira.

A Braskem confirmou na mesma semana que a oferta não vinculante que sua acionista controladora Novonor recebeu pela empresa veio da gestora de ativos norte-americana Apollo e da Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc).

A Novonor, ex-Odebrecht, tem 50,1% do capital votante da Braskem, enquanto a Petrobras tem 47%. De qualquer modo, a estatal precisa estar preparada para os desdobramentos de eventual negociação.

De acordo com Sergio Caetano Leite, diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, uma vez que não há uma proposta firme, não há necessidade de qualquer movimento da Petrobras. Ele acrescentou que a Petrobras não recebeu qualquer oferta. Vale destacar que, as afirmações aconteceram na última sexta-feira (12).

 

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