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O Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, atingiu um recorde de produção de 500 mil barris por dia nesta sexta-feira (28), segundo informações da Petrobras (PETR4). Com essa marca, o campo se torna o terceiro da estatal a superar esse patamar.
Mero está localizado no bloco de Libra, em águas ultraprofundas (a 2.100 metros de profundidade), a 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.
O bloco foi arrematado em 2013 pelo Consórcio de Libra, no qual a Petrobras é a operadora, com 38,6% de participação, em parceria com a Shell Brasil (19,3%), a TotalEnergies (19,3%), as chinesas CNOOC (9,65%) e CNPC (9,65%), além da Pré-Sal Petróleo (PPSA) (3,5%), que representa a União. Esse foi o primeiro contrato firmado no regime de partilha de produção no Brasil.
O campo conta atualmente com quatro plataformas em operação. Segundo a Petrobras, a quinta unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO), batizada de Alexandre de Gusmão, entrará em operação em 2025. A unidade partiu da China em dezembro de 2024. Com a nova plataforma, a capacidade de produção instalada do campo subirá para 770 mil barris de petróleo por dia.
Na última segunda-feira (24), a Petrobras também comunicou o recorde de 800 mil barris no Campo de Búzios, igualmente localizado no pré-sal da Bacia de Santos, após a entrada em operação da plataforma Almirante Tamandaré, conforme apuração do “Valor Econômico”. Segundo a estatal, o pré-sal responde atualmente por 81% da produção total da companhia.
Braskem (BRKM5) faz acordo com Petrobras para expandir produção no RJ
Conforme comunicado pela Braskem (BRKM5) na quinta-feira (27), um acordo foi fechado com a Petrobras (PETR4) para aumentar a produção de eteno no Rio de Janeiro. A previsão é que sejam desembolsados cerca de R$ 233 milhões somente na etapa de investimentos em estudos de engenharia, segundo o informe.
Mais cedo nesta quinta-feira, a Braskem reportou um prejuízo de R$ 5,65 bilhões para o quarto trimestre de 2024, mas afirmou ter previsão em 220 mil toneladas por ano para a expansão de capacidade de eteno da central petroquímica de Duque de Caxias (RJ), além de volumes equivalentes de polietileno.
Considerando essa expansão, a empresa acertou acordo com a Petrobras, uma de suas controladoras, para receber da estatal o etano, matéria-prima do eteno, “em função da maior disponibilidade do gás natural no Brasil, segundo a “CNN Brasil”.