Petrobras (PETR4) conclui obras de projetos para elevar produção de gás

A pretensão do projeto é expandir em 85% a capacidade da Petrobras no tratamento de gás natural

Petrobras/Divulgação
Petrobras/Divulgação

A Petrobras (PETR4) prevê que as operações do Gasoduto Rota 3 e de sua unidade de sua Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) tenham início ainda em agosto, segundo apuração da CNN. 

A pretensão do projeto, que começou a ser desenvolvido em 2014, é expandir em 85% a capacidade da Petrobras no tratamento de gás natural — insumo considerado estratégico pelo governo Lula.

O gasoduto liga as plataformas da Bacia de Santos até o Polo GasLub Itaboraí (antigo Comperj), no Rio de Janeiro e as obras já foram concluídas. A UPGN está prestes a ser liberada.

O projeto da Petrobras tem capacidade para processar 21 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia). O recorde de tratamento do insumo pela estatal foi atingido em 2023, com cerca de 25 milhões de m³/d. A operação atual envolve em torno de 600 profissionais, de acordo com o veículo. 

Além dessas unidades, da Bacia de Santos saem mais dois gasodutos: o primeiro ligando a região a uma unidade de tratamento em Caraguatatuba (SP), enquanto o segundo faz a ligação à área de tratamento em Macaé (RJ). 

Na prática, as três operações da Petrobras funcionam como “refinarias”, pois transformam o material bruto em comercializável.

Com esta possibilidade, a tendência é de que a Petrobras reduza o volume de gás que devolve aos poços. 

Petrobras (PETR4) estuda adoção de medidas após decisão do TCU

Em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras (PETR3; PETR4) informou que está analisando a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), emitida em 31 de julho, que identificou supostas irregularidades no contrato com a produtora de fertilizantes Unigel.

A empresa está considerando as medidas necessárias para abordar esses questionamentos e evitar problemas semelhantes em futuros processos de contratação.

A Petrobras enfatizou que, na decisão, o TCU negou a concessão de medidas cautelares relacionadas ao caso devido à perda de objeto e que não foram impostas providências imediatas em relação ao contrato.

O TCU detectou irregularidades na assinatura de um contrato de industrialização por encomenda, conhecido como “tolling”, firmado entre a Petrobras e a empresa Proquigel Química em dezembro do ano passado.

O contrato, que estipulava o pagamento de R$ 759,2 milhões ao Grupo Unigel e a prestação de serviços nas fábricas de fertilizantes nitrogenados da Petrobras em Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE), não foi concretizado devido ao não cumprimento das condições necessárias para sua eficácia, conforme informado pela Petrobras em junho.

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